Semântica de Frames e tradução: um estudo da equivalência de tradução de termos culturalmente marcados

Autores

  • Anderson Bertoldi Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v32n1a2016-8

Palavras-chave:

Marcadores culturais, Equivalência de tradução, Linguística Aplicada

Resumo

Este artigo discute a equivalência de tradução de termos culturalmente marcados sob o viés da Semântica de Frames. Os termos culturalmente marcados, também chamados de marcadores culturais na literatura dos Estudos de Tradução, causam dificuldades aos tradutores devido à falta de um equivalente na língua para a qual a tradução está sendo realizada. Para investigar a equivalência de tradução desses termos, foram selecionados na obra Casa-grande & senzala, de Gilberto Freyre, termos relacionados à estrutura escravocrata da produção açucareira, como senzala, casa-grande, engenho e senhor de engenho, e comparados com os equivalentes de tradução da versão em inglês, The master and the slaves. A metodologia deste trabalho seguiu os princípios da Linguística de corpus. Os textos foram digitalizados, manualmente corrigidos e alinhados com ferramentas de gerenciamento de corpora eletrônicos. Os resultados observados sugerem que a tradução de termos culturalmente marcados se dá por meio de empréstimos interculturais de estruturas conceptuais, que neste trabalho são chamadas de frames semânticos.

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Publicado

2016-08-21

Como Citar

BERTOLDI, A. Semântica de Frames e tradução: um estudo da equivalência de tradução de termos culturalmente marcados. Letras & Letras, Uberlândia, v. 32, n. 1, p. 149–169, 2016. DOI: 10.14393/LL63-v32n1a2016-8. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/33045. Acesso em: 22 jul. 2024.