Estilo formal e estilo de conversação em textos didáticos

o que contribui mais para uma aprendizagem significativa?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/DLv18a2024-20

Palavras-chave:

Richard E. Mayer, Princípio de personalização, Estilo formal, Estilo de conversação, Textos didáticos

Resumo

À luz dos trabalhos de Richard E. Mayer sobre o chamado princípio de personalização, este artigo investiga duas concepções antagônicas sobre o estilo textual mais propício para uma aprendizagem significativa: estilo formal ou estilo de conversação. Partindo de um caso ocorrido durante a edição de uma obra autoral, avalio os argumentos apresentados por Mayer a favor do uso de cada um desses estilos textuais em mensagens educacionais e obras didáticas. Em seguida, traço um panorama dos experimentos conduzidos por Mayer que corroboraram a eficácia do princípio de personalização. Por fim, retomo meu caso particular, contrastando-o com os resultados obtidos pelo autor e destacando a importância de que mensagens educacionais busquem estabelecer um diálogo efetivo com seus leitores.

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Biografia do Autor

Tomás Troster, UnB

Professor do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (DLCV-FFLCH-USP).

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Publicado

07.05.2024

Como Citar

TROSTER, T. Estilo formal e estilo de conversação em textos didáticos: o que contribui mais para uma aprendizagem significativa?. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 18, p. e1820, 2024. DOI: 10.14393/DLv18a2024-20. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/72725. Acesso em: 3 dez. 2024.