O gênero Relato de Prática da OLP
enquadre discursivo para os letramentos do professor
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL28-v11n1a2017-4Palavras-chave:
Bakhtin, Docência, Ensino, Letramentos, Linguística AplicadaResumo
Este artigo analisa o funcionamento discursivo do gênero Relato de Prática expresso em diretrizes que orientam sua produção textual no contexto da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (OLP), na tentativa de evidenciar de que maneira tais diretrizes contribuem para os letramentos do professor. Nossa discussão será fundamentada por princípios da Linguística Aplicada (LA) em diálogo com os estudos dos letramentos, alguns aspectos da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) e da teoria de gênero bakhtiniana, em uma tendência inter/transdisciplinar. Os resultados da discussão apontam para a potencialidade do gênero na e para a formação docente. Para corroborar com essa afirmação, expomos dois textos da OLP que orientam a escrita do Relato, organizados em cinco Episódios temáticos para a análise discursiva. A interpretação desses Episódios já provoca e desencadeia alternativas de levar o professor a engajar-se, enunciativamente, procurando assumir-se como autor de uma prática social realizada no ambiente escolar, um espaço marcado por heterogeneidades identitárias e efervescência política, inerentes a quem enuncia, ainda que desabrochem implicitamente.Downloads
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