Critérios empiricamente verificáveis para a avaliação do vocabulário na produção oral do professor de língua estrangeira
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL49-v16n1a2022-3Palabras clave:
valiação docente. Proficiência oral. Língua Estrangeira. Vocabulário.Resumen
O EPPLE (Exame de Proficiência para Professores de Línguas Estrangeiras) é um instrumento avaliativo em constante aprimoramento (CONSOLO e TEIXEIRA DA SILVA, 2014; COLOMBO, 2019) que se volta para a avaliação da proficiência do professor de LE no contexto brasileiro. Atualmente, o EPPLE possui apenas uma escala holística para a avaliação do desempenho oral de candidatos, desenvolvida intuitivamente. Dessa forma, é necessário que se construa uma escala de proficiência analítica empiricamente embasada para a produção de um argumento para a validade dos critérios avaliativos que classificam os desempenhos orais no exame. A precisão do vocabulário empregado, entre outros construtos da competência linguística, é de extrema importância para a proficiência oral do professor de LE, uma vez que o professor ensina a LE utilizando a língua-alvo em contextos comunicativos (FREEMAN et al., 2015). O presente estudo apresenta resultados da aplicação dos EBBs (Empirically derived, Binary choice, Boundary definition scales), metodologia empírica para o desenvolvimento de critérios avaliativos e escalas de proficiência linguística desenvolvida por Upshur e Turner (1999), em amostras do banco de dados do EPPLE. A partir da análise, construiu-se de um quadro de critérios empiricamente verificáveis para a avaliação da precisão do vocabulário empregado pelos candidatos do exame, assim como desenvolveu-se uma escala de proficiência analítica que contempla a coerência do vocabulário empregado, o uso preciso de terminologia técnica e o (re)conhecimento de palavras-chave relacionadas à tarefa metalinguística.
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