O papel do progenitor não brasileiro na transmissão do PLH
suas práticas linguísticas e o impacto na proficiência dos filhos
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL34-v12n2a2018-21Palabras clave:
Catalunha, Português como Língua de Herança, Políticas linguísticas familiares, Progenitores não brasileiros, AfetividadeResumen
Este artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa qualitativa realizada na Catalunha, Espanha, entre 2013 e 2017, com adultos vinculados a uma associação de famílias que promove o Português como Língua de Herança (PLH). Nele, a partir principalmente de entrevistas semiestruturadas, analisa-se o papel dos progenitores não brasileiros no projeto de transmissão do PLH em famílias mistas (nas quais um progenitor é brasileiro, o outro, não) em três situações: 1) o progenitor não brasileiro adota o português como sua principal língua de interação com os filhos; 2) o progenitor não brasileiro não fala, mas entende o português, o que permite que a língua seja usada em interações com os outros membros da família; e 3) o progenitor não brasileiro não fala nem entende português. São apresentadas algumas informações sobre o contexto bilíngue catalão-castelhano da Catalunha, pois se acredita que as ideologias linguísticas da sociedade podem influenciar no modo como as famílias se posicionam em relação ao PLH. Os resultados ajudam a desmistificar duas ideias: que as mães seriam as principais responsáveis pela transmissão linguística intergeracional e que o papel dos “falantes nativos” seria mais importante que o dos “não nativos” nesse projeto.Descargas
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