Gênero vídeo de viagem (video tour) em contexto digital
análise sociodiscursiva
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL30-v11n3a2017-18Palabras clave:
Gênero vídeo de viagem, Funcionamento sociodiscursivo, Contexto digital, Aulas de InglêsResumen
A pesquisa examinou seis vídeos de viagem (video tours) sobre a cidade de Nova Yorque, produzidos e divulgados pela homepage da agência imobiliária New York Habitat, para compreender seu funcionamento sociodiscursivo. Partimos do pressuposto de que nossa análise sobre o funcionamento dos video tours pode proporcionar ao professor de inglês uma transposição didática informada e sistematizada do gênero. Nosso referencial teórico apoiou-se no modelo de análise de texto (MACHADO; BRONCKART, 2009) e no modelo de enquadramento de imagens (AUMONT, 1995; VERGUEIRO, 2007). Os resultados apontaram que: 1) o contexto de produção dos video tours indica que a abordagem da empresa é inovadora e única, com interesses comerciais focados no turismo internacional; 2) a arquitetura interna dos textos é composta pelos discursos interativo e teórico, sequências descritiva e argumentativa; 3) os mecanismos de textualização empregados são organizadores temporais e espaciais, anáforas e catáforas; 4) os mecanismos enunciativos utilizados são: voz do personagem-narrador que assume a voz da empresa; voz do personagem-narrador dirigida ao internauta-turista; vozes sociais; 5) os planos e ângulos de visão empregados nos vídeos constituem-se de planos de visão americano e geral; ângulos de visão superior e médio.Descargas
Métricas
Citas
ADAM, J.-M. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. Tradução de Maria das Graças Soares Rodrigues, Luis Passegi, João Gomes da S. Neto, Eulália Vera Lúcia Leurquin. Revisão técnica: Luis Passegi e João Gomes da S. Neto. São Paulo: Cortez, 2008.
AFUAH, A.; TUCCI, C. Internet business models and strategies. New York: McGrawHill, 2001.
ANJOS, S. dos; LIMBERGER, P. A dinâmica do e-turismo no destino turístico de Balneário Canburiú, SC. Revista Hospitalidade. São Paulo, v. IX, n. 2, p. 175 - 198, jul.- dez. 2012. Disponível em: https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/. Acesso em: 12 mar. 2017.
AUMONT, J. A Estética do filme. Papirus Editora, 1995.
BARRETO, A. P.; CORRÊA, F. Guia turístico: plano geral, tipos de discurso e tipos de sequência. Revista de Letras, v.15, n.17, 2013. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2375/1510. Acesso: 5 mar. 2017.
BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Anna Rachel Machado; Pericles Cunha (Trad.). São Paulo: EDUC, 1999.
¬¬¬¬¬______. Atividade e linguagem, textos e discursos: por interacionismo sócio-discursivo. Anna Rachel Machado; Pericles Cunha (Trad.) 2. Reimpressão. São Paulo: EDUC, 2003.
¬______. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas: Mercado das Letras, 2006.
CHOI, S.-Y.; WHINSTON, A. The internet economy: technology and practice. Austin: SmartEcon Publishing, 2000.
CRISTOVÃO, V. L. L. Gêneros e ensino de leitura em LE: os modelos didáticos de gêneros na construção e avaliação de material didático. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001.
DUBOIS, P. Cinema, vídeo, Godard. SãoPaulo: CosacNaify, 2004.
FAIRCLOUGH, N. Critical discourse analysis and the marketization of public discourse: the universities. Discourse and Society, 4, p. 133-68, 1993. https://doi.org/10.1177/0957926593004002002
FALCONI, J. Narrativa visual e pós-memória: o caso do docudrama Contract, de Guenny Pires. Configurações, 17, 2016, 167-179.
HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa: racionalidad de la acción y racionalización social. Madrid: Taurus humanides, 1999.
HAYS, S.; PAGE, S.; BUHALIS, D. Social media as a destination marketing tool: its use by national tourism organizations. Current Issues in Tourism. v.16, n.3 p.211-239, 2012. Disponível em: http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13683500.2012.662215#.UjxHndKfjvA.
Acesso em: 14 fev. 2017.
KAUFFMAN, R. J., WALDEN, E. A. Economics and e-commerce: survey and directions for research. International Journal of Electronic Commerce, v. 5, n. 4, summer 2001, p. 5-116.
LUCIANO, E. M. ; FREITAS, H. Comércio eletrônico de produtos virtuais: A internet modificando a operação de comprar e vender produtos. In: VI SIMPOI - Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 2003, São Paulo/SP.
MACHADO, A. R.; BRONCKART, J.-P. (Re-)configurações do trabalho do professor construídas nos e pelos textos: a perspectiva metodológica do Grupo ALTERLAEL. In: MACHADO, A. R. et alii. (Orgs.). Linguagem e Educação: o trabalho do professor em uma nova perspectiva. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2009, p. 31-77.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In DIONÍSIO, A. et alii. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
______. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. Em: MARCUSCHI, L. A. ; XAVIER, A. C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2004.
_¬______. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.) Gêneros Textuais: Subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, São Paulo: EDUSC-Editora da Universidade do Sagrado Coração, 2002.
New York Habitat. Disponível em: http://www.nyhabitat.com/. Acesso em: 12 fev. 2017.
OLIVEIRA, F. Sequência descritiva. 2013. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/florenciocaldas/disciplinas/.../sequencia-descritiva-teoria. Acesso em: 01 mar. 2017.
OLIVEIRA, R.; ALBUQUERQUE, E. Hibridismo das linguagens audiovisuais: observações sobre o cinema e o vídeo em interface com as culturas contemporâneas. Mediação, Belo Horizonte, v.13, n.13, jul./dez. 2011. Disponível em: http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/519/pdf. Acesso em: 25 fev. 2017.
RABARDEL, P. Les hommes et les technologies: une approche cognitive des instruments contemporains. Paris: Armand Colin, 1995.
______. Éléments pour une approche instrumentale en didactique des mathématiques. In: BAILLEUL, M. (Ed.). Actes de la Xème Ecole d’Été en Didactiques des Mathématiques. Houlgate: IUFM de Caen, 1999. p. 202-213.
RAMA, A. et alli (Orgs.). Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2004.
RIBEIRO, A. M. A Narrativa Audiovisual: O Cinema e o Filme Publicitário. Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Audiovisual e Multimédia). Universidade do Minho. Instituto de Ciências Sociais, 2008. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9476/1/TeseFinal.pdf. Acesso: 5 mar. 2017.
SARZI-RIBEIRO, R. Regimes de visibilidade do corpo fragmentado e construção de sentido e interação na videoarte brasileira. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, nº11, p. 5-16, Mai/Jun/Jul/Ago, 2004.
¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬SCHUBERT, B. A autenticidade do material didático para o ensino de inglês com língua estrangeira, Linguagens e Diálogos, v. 1, n. 2, p. 18-33, 2010. Disponível em: http://linguagensedialogos.com.br/2010.2/textos/02-art-bianca.pdf. Acesso em: 20 fev. 2017.
SILVEIRINHA, P. A arte vídeo: Processos de abstração e domínio da sensorialidade nas novas linguagens visuais tecnológicas, 1979. Disponível em: http://bocc.ubi.pt/pag/silveirinha-patricia-Arte-Video.html. Acesso em: 20 fev. 2017.
VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A. (Orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Domínios de Lingu@gem utiliza la licencia Creative Commons (CC) CC BY-NC-ND 4.0, preservando así la integridad de los artículos en un ambiente de acceso abierto. La revista permite al autor conservar los derechos de publicación sin restricciones.