Sistema brasileiro de escrita das línguas de sinais

conhecendo o sistema ELiS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL40-v14n1a2020-11

Palavras-chave:

Línguas de sinais, Escritas de sinais, Libras, ELiS

Resumo

Ao se debruçar na história das escritas das línguas de sinais é possível perceber o longínquo anseio de utentes das referidas línguas por uma escrita que reflita os elementos constituintes dos sinais/palavras. Uma vez que, a escrita possibilita preservar a língua e a cultura de uma determinada comunidade. O trabalho aqui evidenciado é um recorte de nossa dissertação de mestrado e tem como objetivo divulgar o sistema brasileiro de escrita para as línguas de sinais – ELiS. Para tanto, foram aproveitadas obras relacionadas as diferentes escritas desenvolvidas para as línguas de sinais, tendo em vista os estudos relacionados ao sistema ELiS. Contudo, divulgamos duas contribuições inovadoras para a ELiS, sendo elas: i) a substituição do termo tipos de sinais por categorias morfológicas e ii) a criação da categoria sinais sem as mãos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

AGUIAR, T. C.; CHAIBUE, K. Histórico das escritas de línguas de sinais. RVCSD – Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade, Arara Azul, Rio de Janeiro, v. 15, p. 1-28, mar. 2015. Disponível em: https://editora-arara-azul.com.br/site/revista_edicoes/detalhes/51.

BARBOSA, G. O. A arte de escrever em Libras. 2017. 180 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2017.

BARROS, M. E. Proposta de escrita das línguas de sinais. 1998. 114 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1998.

BARROS, M. E. ELiS (escrita das línguas de sinais): proposta teórica e verificação prática. 2008. 192 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

BARROS, M. E. ELiS: sistema brasileiro de escrita das línguas de sinais. Porto Alegre: Penso, 2015.

BARROS, M. E. Princípios básicos da ELiS. Revista Sinalizar, v.1, n. 2, p. 2004-2010, 2016. DOI https://doi.org/10.5216/rs.v1i2.38881. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/revsinal/issue/view/1684.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 24 abr. 2002.

BRENTARI, D. A prosodic model of sign language phonology. Cambridge: MIT Press, 1998. DOI https://doi.org/10.7551/mitpress/5644.001.0001.

BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

BRITO, L. F. Integração social do surdo. Trabalhos em linguística aplicada, v. 7, 18 jul. 2012.

COSTA, M. R. Proposta de modelo de enciclopédia visual bilíngue juvenil: enciclolibras. 2012. 151 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2012.

DUBOIS, J. et al. Dicionário de linguística. Tradução de Frederico Pessoa de Barros et al. São Paulo: Cultrix, 2006.

FERNANDES, L. A. ELiS: Internacionalização da escrita das línguas de sinais. Saarbrücken, Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2015.

HIGOUNET, C. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola, 2003.

NASCIMENTO, S. P. F. Representação da língua de sinais brasileira: uma proposta lexicográfica. 2009. 290 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

NASCIMENTO, C. B. Empréstimos linguísticos do português na língua de sinais brasileira – LSB: língua em contato. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010.

OVIEDO, A. Vuelta a un hito histórico de la lingüística de las lenguas de señas: la mimographie de Bébian em el sistema de transcripción de tokoe. Lenguaje, Cali - Colombia: Universidad Del Vale, v. 37, n. 2, p. 293-313, 2009. DOI https://doi.org/10.25100/lenguaje.v37i2.4898. Disponível em: http://bibliotecadigital.univalle.edu.co/bitstream/10893/2830/1/Lenguaje%20Vol.37%282%29.%20p.293-313.pdf.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. DOI https://doi.org/10.18309/anp.v1i16.560.

QUADROS, R. M.; PIMENTA, N. Curso de Libras 1. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006.

STOKOE, W. C.; CASTERLINE, D.; CRONEBERG, C. G. A dictionary of American sign language on linguistic principles. Silver Spring: Linstok Press, 1965.

STUMPF, M. R. Mudanças estruturais para uma inclusão ética. In: QUADROS, R. (org.). Estudos Surdos III. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2008. p. 14-19.

VALLI, C.; LUCAS, C.; MULROONEY, K. J. (org.). Linguistics of American sign language: an introduction. 4. ed. Washington: Gallaudet University Press, 2005.

WANDERLEY, D. C. A leitura e escrita de sinais de forma processual e lúdica. Curitiba: Editora Prismas, 2015.

Downloads

Publicado

11.02.2020

Como Citar

ANDRADE FERNANDES, L. A. Sistema brasileiro de escrita das línguas de sinais: conhecendo o sistema ELiS. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 283–310, 2020. DOI: 10.14393/DL40-v14n1a2020-11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/47669. Acesso em: 26 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)