As Relações entre Ecolexicografia e Lexicografia Pedagógica

Autores

  • Davi Albuquerque NELIM-UFG

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL36-v12n4a2018-7

Palavras-chave:

Ecolexicografia, Ecolinguística, Lexicografia pedagógica.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar a ecolexicografia e as contribuições que esta disciplina oferece à lexicografia pedagógica. Para tanto, faz-se necessário expor a ecolinguística, disciplina ligada à ecolexicografia, e os subsídios da proposta ecolexicográfica. Após isso, é elaborada uma discussão a respeito dos indivíduos envolvidos no processo ecolexicográfico (os ecolexicógrafos, os professores e os aprendizes) e uma análise de verbetes para mostrar a técnica da ecometalexicografia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Davi Albuquerque, NELIM-UFG

Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB). Membro do Núcleo de Estudos de Ecolinguística e Imaginário (NELIM) da Universidade Federal de Goiás (UFG). E-mail: albuqueque07@gmail.com.

Referências

AGASSI, J. Science and Society. Studies in the Sociology of Science. Berlim: Springer, 1981.

ALBUQUERQUE, D. B. Palavras iniciais sobre a metodologia em ecolinguística. Via Litterae, v. 7, n. 1, p. 131-142, jan./jun. 2015.

AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Campinas: EdUnicamp, 1992.

BANG, J. C.; DØØR, J. Language, Ecology and Society. A Dialectical Approach. Londres: Continuum, 2007.

BÉJOINT, H. Modern Lexicography: an introduction. Oxford: Oxford University Press, 2000.

BOOKCHIN, M. What is social ecology? In: ZIMMERMAN, M. E. (org.). Environmental philosophy: From animal rights to radical ecology. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1993.

CALVET, L-J. Pour une écologie des langues du monde. Paris: Plon, 1999.

CAPRA, F. et al. Pertencendo ao universo: explorações nas fronteiras da ciência e da espiritualidade. São Paulo: Cultrix, 1991.

CHAWLA, S. Linguistic and philosophical roots of our environmental crisis. Environmental Ethics, v. 13, n. 3, p. 253-273, 1991. DOI: https://doi.org/10.5840/enviroethics199113312

COUTO, H. H. Ecolinguística. Estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.

COUTO, H. H. O que vem a ser ecolinguística, afinal? Cadernos de Linguagem & Sociedade, v. 14, n. 1, p. 275-313, 2013.

COUTO, H. H. Ecological approaches in linguistics: a historical overview. Language Sciences, v. 41, p. 122-128, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.langsci.2013.08.001

COUTO, H. H. Linguística ecossistêmica. ECO-REBEL – Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem v. 01, n. 01, p. 47-81, 2015.

COUTO, H. H. Linguística ecossistêmica. In: COUTO, H. H. et al. (org.) O paradigma ecológico para as ciências da linguagem: ensaios clássicos e contemporâneos. Goiânia: Editora da UFG, 2016.

DURAN, M. S.; XATARA, C. M. Lexicografia pedagógica: atores e interfaces. DELTA, v. 27, n. 2, p. 203-222, 2007. DOI : https://doi.org/10.1590/S0102-44502007000200002

EZQUERRA, M. A. Lexicografia Descriptiva. Barcelona: Bibliograf, 1993.

FERREIRA, A. B. H. Mini Aurélio. O dicionário da língua portuguesa. 8ª ed. Curitiba: Positivo, 2010.

FILL, A. Language and ecology: ecolinguistic perspectives for 2000 and beyond. In: Graddol, D. (ed.). AILA Review 14. Applied linguistics for the 21st century. Londres: Catchline, 2001, p. 60-75.

FILL, A. Introduction. In: FILL, A.; PENZ; H. (ed.). The Routledge Handbook of Ecolinguistics. Londres: Routledge, 2017. p. 1-7. DOI: https://doi.org/10.5406/illinois/9780252036347.003.0013

FILL, A.; PENZ; H. Ecolinguistics in the 21st Century. New Orientations and Future Directions. In: FILL, A.; PENZ; H. (ed.). The Routledge Handbook of Ecolinguistics. Londres: Routledge, 2017. p. 437-443.

FINKE, E. The Ecology of Science and its Consequences for the Ecology of Language. Language Sciences, v.41, p. 71-82, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.langsci.2013.08.008

FINKE, E. Transdisciplinary Linguistics. Ecolinguistics as a Pacemaker into a New Scientific Age In: FILL, A.; PENZ; H. (ed.). The Routledge Handbook of Ecolinguistics. Londres: Routledge, 2017. p. 406-419. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315687391-28

GOATLY, A. Green grammar and grammatical metaphor, or Language and the myth of power, or Metaphors we die by. Journal of Pragmatics, v. 25, p. 537-560, 1996. DOI: https://doi.org/10.1016/0378-2166(95)00057-7

GOMES, A. M. A ecologia linguística nas placas e anúncios populares. Cadernos de Linguagem & Sociedade, v. 14, n. 1, p. 130-148, 2013.

HALLIDAY, M. A. K. New Ways of Meaning: the Challenge to Applied Linguistics. In: FILL, A.; MÜHLHÄUSLER, P. (ed.). The Ecolinguistics Reader. Language, ecology, and environment. Londres: Continuum, 2001 [1990], p.175-202.

HARTMANN, R. R. K. Case Study: The Exeter University survey of dictionary use. In: HARTMANN, R. R. K. (ed): Thematic Network Projects, Sub-project 9 – Dictionaries. Dictionaries in Language Learning, Final Report Year Three, 1999, p. 36-52.

HAUGEN, E. The Ecology of language. Stanford: Stanford University Press, 1972.

HEWLETT, M.; RAGLON, R. Constructing the Environmental Spectacle: Green Advertisements and the Greening of the Corporate Image, 1910-1990. Environmental History Review, v. 16, n. 4, p. 53-68, 1992.

HUMBLÉ, P. Dictionaries and Language Learners. Frankfurt am Main: Haag und Herchen, 2001.

KAHN, M. The Passive Voice of Science: Language Abuse in the Wildlife Profession. Trumpeter, v. 9, n. 4, p. 152-154, 1992.

KUHN, T. S. The Structure of Scientific Revolutions. Chicago: CUP, 1962.

LEHMANN, A.; MARTIN-BERTHET, F. Introduction à la lexicologie: sémantique et morphologie. Paris: DUNOD, 1998.

LESTINGE, S.; LESTINGE, R. Os sentidos dos conceitos chave do Ambientalismo na revista “nova escola”. Cadernos de Linguagem & Sociedade, v. 14, n. 1, p. 41-64, 2013.

MAFFI, L. (ed.). On Biocultural Diversity. Linking Language, Knowledge, and the Environment. Washington/ Londres: Smithsonian Institution Press, 2001.

MAKKAI, A. Ecolinguistics. ¿Toward a New **Paradigm** for the Science of Language? Londres: Pinter Publishers Ltd., 1993.

MAKKAI, A. Die Welt als Bewußtsein und Paraphrase: zur gesamtökologischen Fundierung des menschlichen Sprachverständnisses mit besonderer Rücksicht auf die Sprachphilosophie Wilhelm von Humboldts und ihre Relevanz für die theoretische Sprachwissenschaft des 21. Jahrhunderts. In: FILL, A. (org.) Sprachökologie und Ökolinguistik. Tübingen: Stauffenburg Verlag, 1996, p. 77-102.

MATOS, F. G. et al. Ecolinguagem. In: COUTO, E. K. N.; DUNCK-CINTRA, E. M.; BORGES, L. A. (org.). Antropologia do imaginário, ecolinguística e metáfora. Brasília: Thesaurus, 2014, p. 215-224

MEY, J. L. Sequencialidade. Para uma ecologia do texto. ECO-REBEL – Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 2, n. 2, p. 4-14, 2016.

MUFWENE, S. The ecology of language evolution. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511612862

MUFWENE, S. Language Evolution. Contact, Competition and Change. Londres: Continuum, 2008.

MÜHLHÄUSLER, P. Language of environment, environment of language: a course in Ecolinguistics. Londres: Battlebridge, 2003.

NAESS, A. The shallow and the deep, long-range ecology movement: a summary. Inquiry, v. 16, p. 16-100, 1973. DOI: https://doi.org/10.1080/00201747308601682

NAESS, A. Ecology, community and lifestyle. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511525599

NESI, H. The Specification of Dictionary Reference Skills in Higher Education. HARTMANN, R. R. K. (ed): Thematic Network Projects, Sub-project 9 – Dictionaries. Dictionaries in Language Learning, Final Report Year Three, 1999, p.53-67.

ODUM, E. P. Fundamentals of ecology. Philadelphia: W. B. Saunders Company, 1971.

ORR, D. Ecological Literacy: Education and the Transition to a Postmodern World. Albany: State University of New York Press, 1992.

PONTES, A. L. Dicionário para uso escolar. O que é, como se lê. Fortaleza: EdUECE, 2009.

PONTES, A. L.; SANTIAGO, M. S. Crenças de professores sobre o papel do dicionário no ensino de língua portuguesa. In: COSTA DOS SANTOS, F. J. (org.) Letras plurais: crenças e metodologias no ensino de línguas. Rio de Janeiro: CBJE, 2009, p. 105-123.

RAMOS, R. O rei de Espanha foi caçar elefantes: A construção discursiva do evento nos media portugueses. Cadernos de Linguagem & Sociedade, v. 14, n. 1, p. 17-40, 2013.

RAMOS, R. O ambiente como argumento final na imprensa brasileira. ECO-REBEL – Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 1, n. 1, p. 95-106, 2015.

RAMOS, R. O interdiscurso ambiental no discurso político contemporâneo em Portugal. ECO-REBEL – Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 3, n. 2, p. 69-84, 2017.

RAMOS, A. M.;. RAMOS, R. Ecoliteracia e literatura para infância.: quando a relação com o ambiente toma conta dos livros. Solta Palavra, v. 19, p. 17-24, abr. 2013.

ROSA, U. (coord.) Minidicionário Compacto da Língua Portuguesa. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 1998.

RUNDELL, M. Recent trends in publishing monolingual learners’ dictionaries. In: HARTMANN, R. R. K. (ed): Thematic Network Projects, Sub-project 9 – Dictionaries. Dictionaries in Language Learning, Final Report Year Three, 1999, p. 83-98.

SACCONI, L. A. Dicionário Essencial da Língua Portuguesa. 1ª ed. São Paulo: Atual, 2001.

SALVADOR, G. Semántica y Lexicología del Español: estúdios y lecciones. Madrid: Paraninfo, 1985.

SARMENTO, M. S. Ecolexicography: words and expressions we should live by. In: Österreichische Linguistiktagung 2000. 30 Jahre Sprache und Ökologie. Graz: Graz Universität, 2000.

SARMENTO, M. S. Ecolexicography: ecological and unecological words and expressions. In: FILL, A.; PENZ; H; TRAMPE, W. (ed.) Colourful Green Ideas. Viena: Peter Lang Verlag, 2002. p. 487-492.

SARMENTO, M. S. Por uma ecolexicografia. Confluências, v. 2, p. 84-97, Mai. 2005.

STEFFENSEN, S. V. The Ecology of Grammar. Dialectical, holistic and autopoietic principles in Ecolinguistics. In: DÖRING, M.; PENZ, H.; TRAMPE, W. (ed.). Language, Signs and Nature. Ecolinguistic Dimensions of Environmental Discourse. Essays in Honour of Alwin Fill. Tübingen: Stauffenburg, 2008, p. 89-105.

SVÉNSEN, B. A Handbook of Lexicography. The Theory and Practice of Dictionary-Making. Cambridge: CUP, 2009.

TRAMPE, W. Language and Ecological Crisis. Extracts from a Dictionary of Industrial Agriculture. In: FILL, A.; MÜHLHÄUSLER, P. (ed.). The Ecolinguistics Reader. Language, ecology, and environment. Londres: Continuum, 2001, p.232-240.

WELKER, H. A. Dicionários. Uma pequena introdução à lexicografia. Brasília: Thesaurus, 2004.

WELKER, H. A. Pesquisas sobre o uso de dicionários para aprendizes. Cadernos de Tradução (UFSC), v. 18, n. 2, p. 175-194, 2006.

WELKER, H. A. Lexicografia pedagógica. Brasília: Thesaurus, 2008.

Downloads

Publicado

19.01.2019

Como Citar

ALBUQUERQUE, D. As Relações entre Ecolexicografia e Lexicografia Pedagógica. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 12, n. 4, p. 2066–2101, 2019. DOI: 10.14393/DL36-v12n4a2018-7. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/41560. Acesso em: 26 jul. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)