O que é aprender inglês a distância?

Crenças de alunos e a motivação em um ambiente virtual de aprendizagem

Autores

  • Cristiane Manzan Perine UFU

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL23-v10n3a2016-14

Palavras-chave:

Crenças, Motivação, Ambientes virtuais de aprendizagem, Língua inglesa

Resumo

Neste artigo, objetivamos investigar as crenças de alunos sobre aprender inglês a distância e sua conexão com a motivação para aprender. O arcabouço teórico é embasado em estudos sobre crenças no ensino e aprendizagem de línguas (BARCELOS, 2001, 2003, 2004, 2006, 2007; PERINE, 2013; BERNAT; GVOZDENKO, 2005; JOHNSON, 1999; SILVA, 2000; HURD, 2008); motivação na aprendizagem de língua estrangeira (DÖRNYEI, 2005; GARDNER, 1985; RIBAS, 2008; FRANCO; 2008; ALVES, 2005; HURD et al., 2001; XIE et al., 2006; BROWN, 1994); e ambientes virtuais de aprendizagem (BUZATO, 2001; BRUNNER, 2004; MESSIAS et al., 2012; CELANI, 2009; LEFFA, 2009). Dez alunos de uma universidade federal no interior de Minas Gerais, inscritos na disciplina “Inglês Instrumental a Distância I” (IngRede) participaram deste estudo de natureza qualitativa. Os dados foram coletados por meio de um questionário, diários reflexivos, entrevista e acompanhamento dos alunos na plataforma Moodle. Na análise dos dados, recorremos à análise de conteúdo (GILLHAM, 2000) em conjunto com o software WordSmith Tools. Esperamos que este estudo traga contribuições à Linguística Aplicada no entendimento de como fatores cognitivo-afetivos, tais como crenças e motivação, se configuram em um ambiente virtual de aprendizagem de língua inglesa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Cristiane Manzan Perine, UFU

Doutora em Linguística pela UFU.

Referências

ALVES, H.M.O. O olhar dos professores e dos alunos sobre as tecnologias no contexto de ensino/aprendizagem de língua inglesa da rede pública. 162f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, 2005.

BARCELOS, A. M. F. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de línguas: estado-da-arte. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92, 2001. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-63982001000100005

______. Teachers’ and students’ beliefs within a Deweyan framework: conflict and influence. In: KALAJA, P.; ______. (Ed.). Beliefs about SLA: New Research Approaches. Dordrecht: Kluwer, 2003, p. 171-199. http://dx.doi.org/10.1007/978-1-4020-4751-0_8

______. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Linguística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem e Ensino, Pelotas, v.7, n.1, p.101-121, 2004.

______. Cognição de professores e alunos: tendências recentes na pesquisa de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. In:______. Crenças e Ensino de Línguas, Foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006, p.15-42.

______. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v.7, n.2, p.109-138, 2007. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-63982007000200006

BEHAR; P.; FLORES, M; MUSSOI, E. Comunidades virtuais: um novo espaço para aprendizagem. Revista Renote. v. 5, n. 1. 2007. p. 1-10. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/14241/8159. Acesso em: 10 nov. 2012.

BERNAT, E.; GVOZDENKO, I. Beliefs about language learning: current knowledge, pedagogical implications, and new research directions. Teaching English as a Second or Foreign Language, v. 9, n. 1, p. 1-21, 2005.

BORTONI-RICARDO, S.M. O professor pesquisador, introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Editora Parábola, 2008.

BROWN, H.D. Principles of Language Learning and Teaching. New Jersey: Prentice, 1994.

BRUNNER, J. J. Educação no encontro com as novas tecnologias. In: TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004.

BUZATO, M. E. K. O letramento eletrônico e o uso do computador no ensino de língua estrangeira: o caso Tereza. In: Anais do 11º INPLA. São Paulo, 2001. Disponível em: http://planeta.terra.com.br/educacao/mbuzato/articles/inpla.htm. Acesso em: 01 dez. 2012.

CELANI, M. A. A. Prefácio. In: TELLES, J. A. (Org.). Teletandem: Um contexto virtual, autônomo e colaborativo para aprendizagem de línguas estrangeiras no século XXI. Campinas: Pontes, 2009.

DÖRNYEI, Z. Teaching and researching motivation. England: Longman, 2001.

______. The psychology of the language learner: Individual differences in second language acquisition. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2005.

FERREIRA, A. F. O computador no processo de ensino-aprendizagem: da resistência à sedução. Trabalho & Educação, v. 17, n. 2, 2008.

FRANCO, C. P. Autonomia de aprendizes on-line de inglês. Educação Temática Digital, v.9, n.2, p.52-60, 2008.

GARBUIO, L. M. Crenças sobre a língua que ensino: foco na competência implícita do professor de língua estrangeira. In: ABRAHÃO, M. H. V.; BARCELOS, A. M. F. (Org.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas, SP: Pontes, 2006.

GARDNER; R.C. Social Psychology and Second Language Learning: The role of attitudes and motivation. London: Edward Arnold, 1985.

GILLHAM, B. Displaying the Results for Analysis. In:______. Developing a Questionnaire. Londres: Continuum, 2000, p.49-79.

HURD, S. Second language learning at a distance: Metacognition, affect, learning strategies and learner support in relation to the development of autonomy. 128f. PhD Thesis - Department of Languages, The Open University, Buckinghamshire, 2008.

______. Towards a better understanding of the dynamic role of the distance language learner: Learner perceptions of personality, motivation, roles and approaches. Distance Education, v. 27, n. 3, p. 299-325, 2006. http://dx.doi.org/10.1080/01587910600940406

JOHNSON, K. E. Understanding language teaching. Boston: Heinle & Heinle, 1999.

KELLER, J. M. Motivation and instructional design: A theoretical perspective. Journal of Instructional Development, v. 2, n. 4, p. 26–34, 1979. http://dx.doi.org/10.1007/BF02904345

LEFFA, V. J. Não tem mais cesta: gestão do tempo em cursos à distância. Letras & Letras, v. 25, n. 2, p. 145-162, jul/dez. 2009.

MESSIAS, R. A. L.; GARCIA, D. N. M.; NORTE, M. B.; TÚLIO, P. B. G. Tecnologias de Informação e Comunicação: TICs Aplicadas à LE. 2. ed. UNESP, Redefor, 2012.

PERINE, C. M. “Inglês em rede”: crenças e motivação de aprendizes em um curso a distância. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013

RIBAS, F. C. Variações motivacionais no ensino e aprendizagem de inglês em contexto de escola pública. 2008. 412f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, SP, 2008.

SILVA, I. M. Percepções do que seja um bom professor de inglês para formandos de letras: um estudo de caso. 2000. 214f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.

_________. A person-in-context relational of emergent motivation, self and identity. In: DÖRNYEI, Z.; ________. (Ed.). Motivation, Language Identity and the L2 Self. Bristol: Multilingual Matters, p. 215-228, 2012.

WILLIAMS, M; BURDEN, R. Psychology for language teachers: a social constructivist approach. Cambridge, 1997.

XIE, K; DEBAKER, T. K.; FERGUSON, C. Extending the traditional classroom through online discussion: The role of student motivation. Journal of Educational Computing Research, v. 34, n. 1, p. 67-89, 2006. http://dx.doi.org/10.2190/7BAK-EGAH-3MH1-K7C6

Downloads

Publicado

26.08.2016

Como Citar

PERINE, C. M. O que é aprender inglês a distância? : Crenças de alunos e a motivação em um ambiente virtual de aprendizagem. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 10, n. 3, p. 1046–1075, 2016. DOI: 10.14393/DL23-v10n3a2016-14. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/31886. Acesso em: 26 jul. 2024.