Avaliação das Representações Gráficas das Cartas Topográficas Brasileiras para Pessoas com Deficiência na Percepção de Cores

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Helder do Carmo Dias
Jackson Viana Amarante
Afonso de Paula dos Santos
Marconi Martins Cunha
Lígia da Silva Barbosa

Resumo

O daltonismo afeta um a cada doze homens e uma a cada duzentas mulheres no mundo. Como a cor é uma variável visual largamente utilizada na transmissão de informações nos mapas, é importante que o cartógrafo leve em consideração as limitações deste público, a fim de evitar ruídos na comunicação. A Lei n º 10.098, de 19 de dezembro de 2000 destaca a obrigatoriedade por parte do poder público em eliminar estas barreiras e buscar sempre a acessibilidade. Sendo assim, este trabalho teve como finalidade analisar a adequabilidade das cartas topográficas produzidas com simbologia conforme os padrões da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) para usuários com deficiência na percepção de cores. A avaliação foi realizada em cartas topográficas nas escalas de 1:25.000 e 1:50.000, primeiramente com uso de simuladores de visão de cores e, posteriormente, por meio de questionário aplicado a indivíduos que possuem ou não está limitação. Os indivíduos foram classificados em grupos conforme a presença ou ausência da condição e de seu grau de familiaridade com os produtos cartográficos avaliados. As análises foram realizadas de forma comparativa entre os grupos de familiaridade equivalente e mostraram fortes indícios de que a deficiência na percepção de cores afetou negativamente a experiência dos usuários na leitura e interpretação dos produtos desenvolvidos a partir das normatizações da INDE.

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Artigos Originais

Como Citar

DIAS, Helder do Carmo; AMARANTE, Jackson Viana; SANTOS, Afonso de Paula dos; CUNHA, Marconi Martins; BARBOSA, Lígia da Silva. Avaliação das Representações Gráficas das Cartas Topográficas Brasileiras para Pessoas com Deficiência na Percepção de Cores. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 73, n. 4, p. 967–983, 2021. DOI: 10.14393/rbcv73n4-59603. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/59603. Acesso em: 5 maio. 2025.

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