NOVAS OBSERVÁVEIS GPS E A MELHORIA NA ACURÁCIA DO POSICIONAMENTO

Conteúdo do artigo principal

Lucas Silva de Andrade
Daniele Barroca Marra Alves

Resumo

A determinação da posição em qualquer local da superfície terrestre sempre foi um problema e a solução surgiu na década de 70 com a criação do NAVSTAR-GPS (NAVigation System with Time And Ranging - Global Positioning System). Desde a sua criação houve diversas melhorias no sistema, sendo as últimas o desenvolvimento e disponibilização das novas observáveis GPS, denominadas de segundo sinal civil (L2C) e terceiro sinal civil (L5) em 2005 e 2010, respectivamente. Neste artigo foi analisada a melhoria no posicionamento ocasionada pelo uso das novas observáveis, mesmo que ainda não se tenha uma constelação completa transmitindo L2C e L5. Foram analisados os resultados dos processamentos utilizando o método Relativo Estático, Relativo Cinemático e Moving-Base para um período do dia onde dados de vários satélites modernizados estavam disponíveis. Para a comparação dos resultados obtidos utilizou-se o EMQ (Erro Médio Quadrático) 2D e o EMQ da altitude. As análises foram realizadas adotando-se duas estações de referência da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo), sendo elas PPTE, em Presidente Prudente, e SPDR, localizada em Dracena. Os resultados mostraram que a utilização das novas observáveis faz com que se tenha uma melhoria principalmente para as coordenadas planimétricas, sendo a porcentagem média de melhoria de 52,7%. O estado da arte da constelação GPS, novas observáveis, resultados e análises são apresentados nesse artigo.

Downloads

Download data is not yet available.

Detalhes do artigo

Seção

Artigos

Biografia do Autor

Daniele Barroca Marra Alves

Professora Assistente Doutora do Departamento de Cartografia da FCT/UNESP

Como Citar

ANDRADE, Lucas Silva de; ALVES, Daniele Barroca Marra. NOVAS OBSERVÁVEIS GPS E A MELHORIA NA ACURÁCIA DO POSICIONAMENTO. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 68, n. 5, 2016. DOI: 10.14393/rbcv68n5-44431. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44431. Acesso em: 26 abr. 2025.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>