A formação de professores do campo na perspectiva decolonial

epistemologia e práxis educativa intercultural

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2023-69321

Palavras-chave:

Formação de Professores, Educação do Campo, Educação Popular, Interculturalidade, Decolonialidade

Resumo

Neste artigo, discutimos os desafios da formação inicial e continuada de professores a partir do debate da educação emancipatória, da cultura como potencial de liberdade e da importância de parcerias colaborativas interinstitucionais para implementação de políticas públicas de formação docente. Por meio de um estudo teórico-conceitual motivado por problematizações do Grupo de Pesquisa CNPq Culturas, Parcerias e Educação do Campo. Pautados em análises de políticas públicas da educação brasileira, focamos na articulação de lutas coletivas dos trabalhadores do campo e das cidades por direitos sociais preconizados pela educação popular, com base no diálogo libertador de Paulo Freire (1987), perante às demandas da formação docente. A partir desse estudo, defendemos a tese de que a formação de professores, quando contempla as especificidades dos territórios campesinos, promove uma educação conforme a realidade, a cultura e a diversidade das populações do campo, proporcionando uma práxis educativa intercultural crítica e decolonial.

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Biografia do Autor

Josiléia Curty de Oliveira, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda em Educação na Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil; secretária executiva na mesma instituição.

Erineu Foerste, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil, estágio pós-doutoral pela Erziehungswissenschaftliche Fakultät da Universtät-Siegen, Alemanha; professor da Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.

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Publicado

18-10-2023

Como Citar

OLIVEIRA, J. C. de; FOERSTE, E. A formação de professores do campo na perspectiva decolonial: epistemologia e práxis educativa intercultural. Revista de Educação Popular, Uberlândia, n. Edição Especial, p. 142–163, 2023. DOI: 10.14393/REP-2023-69321. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/69321. Acesso em: 22 dez. 2024.

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