Jogos colaborativos e escredocência como caminhos para ressignificar a aprendizagem matemática no Ensino Fundamental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/OT2025v27.n.2.78388

Palavras-chave:

Ressignificação, Formação docente, Jogos colaborativos, Escredocência, Educação matemática crítica

Resumo

Historicamente marcada por práticas transmissivas e alheias às experiências de estudantes, a matemática escolar tem sido fonte de ansiedade e desengajamento, sobretudo em contextos nos quais o erro é tratado como fracasso. Nesse cenário, esta pesquisa busca compreender como a articulação entre jogos colaborativos e escredocência pode reconfigurar a relação de estudantes com a matemática e mobilizar deslocamentos na prática docente. Apoiado na abordagem da pesquisa-ação colaborativa e orientado por referenciais da educação matemática crítica, o estudo foi desenvolvido com uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais de uma escola municipal localizada no Vale do Paraíba (SP), envolvendo entrevistas, oficinas lúdicas e escrita reflexiva. Os resultados apontam que os jogos, por favorecerem a colaboração e o raciocínio criativo, estimulam o engajamento dos alunos, enquanto a escredocência constitui um espaço de escuta e reinvenção da prática. A integração entre essas estratégias contribui para tornar a aprendizagem mais dialógica e situada, fortalecendo a autoria docente e o vínculo dos estudantes com o saber matemático. Na prática, para as escolas, a proposta oferece subsídios ao planejamento colaborativo e ao letramento docente, com diretrizes para adaptação a diferentes turmas sem perder a intencionalidade pedagógica.

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Biografia do Autor

  • Graziela Cristina França da Silva, Universidade de Taubaté

    Estudante do Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté (MPE – UNITAU), atuando na linha de pesquisa de “Formação docente”. Graduada em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Taubaté, Pedagogia pela Uninove. Atua como gestora de recursos humanos da educação básica na rede pública municipal de Taubaté, São Paulo.

  • Kátia Celina da Silva Richetto, Universidade de Taubaté

    Professora e Pesquisadora do Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté (MPE – UNITAU). Engenheira Química pela Escola de Engenharia de Lorena, Universidade de São Paulo (EEL-USP), possui Mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Doutorado em Engenharia de Materiais pela (EEL-USP) e Especialização em Educação a Distância pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Atualmente é diretora do Instituto Básico de Exatas (IBE) da UNITAU e participa do Programa de Especialização Docente (PED Brasil), uma iniciativa do Lemann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil, localizado na Stanford Graduate School of Education, desenvolvido em parceria com o Instituto Canoa. 

  • Willian José Ferreira, Universidade de Taubaté

    Professor e Pesquisador do Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté (MPE – UNITAU). Graduado em Física pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Atualmente também participa do Programa de Especialização Docente (PED Brasil), uma iniciativa do Lemann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil, localizado na Stanford Graduate School of Education, desenvolvido em parceria com o Instituto Canoa. 

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Publicado

2025-12-22

Edição

v. 27 n. 2 (2025): Número temático: Corpo, Educação e Práticas Pedagógicas: múltiplas experiências na/da/para a Educação Básica

Seção

Seção atemática

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Como Citar

FRANÇA DA SILVA, Graziela Cristina; RICHETTO, Kátia Celina da Silva; FERREIRA, Willian José. Jogos colaborativos e escredocência como caminhos para ressignificar a aprendizagem matemática no Ensino Fundamental. Olhares & Trilhas, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 1–20, 2025. DOI: 10.14393/OT2025v27.n.2.78388. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/78388. Acesso em: 26 dez. 2025.

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