Rilke: um "francês" entre os franceses
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL63-v35n2-2019-10Palavras-chave:
Rainer Maria Rilke; Friedrich Nietzsche; Simbolismo; Stéphane Mallarmé; Charles Baudelaire.Resumo
Rainer Maria Rilke é um dos poetas alemães com ampla recepção no Brasil e um dos mais traduzidos, embora ainda não integralmente. Fala-se muito de sua relação de aprendiz de Rodin e, daí derivado, do poema-coisa. Entretanto, a importância da poesia simbolista francesa ao longo da produção do poeta alemão carece de uma análise mais cuidadosa, especialmente quando se parte também de uma leitura a partir da filosofia nietzcheana, outra leitura de intensa influência nas suas composições. Pretende-se, então, a partir da seleção e análise de alguns poemas, justificar por que Rilke deve ser considerado um “francês” entre os franceses.
Downloads
Referências
BOLLNOW, O. F. Rilke. Stuttgart: W. Kohlhammer Verlag. 1956.
CAMPOS, A. (organização e tradução). Coisas e anjos de Rilke. São Paulo: Perspectiva, 2013.
FRIEDRICH, H. Die Struktur der modernen Lyrik: von der Mitte des neunzehnten bis zur Mitte des zwanzigsten Jahrhunderts. München: Rowohlt Verlag, 1967.
MARTON, S. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.
__________. (org.) Nietzsche, um “francês” entre franceses. São Paulo: Barcarolla; Discurso Editorial, 2009.
NIETZSCHE,F. Ecce homo. [tradução Artur Mourão]. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2008.
REUTERSWÄRD, P. Zu einigen Kunstinterpretationen Rainer Maria Rilkes. Konsthistorisk tidskrift/Journal of Art History, v. 51, n. 3, 2008, pp. 139-142
RILKE, R. M. Neue Gedichte; neue Gedichte anderer Teil. Frankfurt am Main: Insel Verlag, 1975.
__________. Poemas. [tradução José Paulo Paes]. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
__________. Os Sonetos a Orfeu e Elegias de Duíno. [tradução de Karlos Rischbieter e Paulo Garfünkel]. Rio de Janeiro: Record, 2002.
RILKE, R. M.; ANDREAS-SALOMÉ, L. Briefwechsel. Frankfurt am Main: Insel Verlag, 1975.
Artigos de periódicos
ANNAN, G. Rilke in Life and Death. The New York Review of Books. 1984. Disponível em: < https://www.nybooks.com/articles/1984/09/27/rilke-in-life-and-death/> (último acesso: 13/07/2019)
ARENDT,H., STERN, S. Rilkes Duineser Elegien. Neue Schweizer Rundschau / Wissen und Leben. n. 23, 1930, pp. 855–871.
FLORES, G.G.; CARDOZO, M.M. Novos poemas dos novos poemas de Rilke. Tradução em Revista. PUC-Rio, v.1, 2011, pp 1-24.
FRANKLIN, U. The Saltimbanque in the Prose Poems of Baudelaire, Mallarmé and Rilke. Comparative Literature Studies. v. 19, n. 3 (outono, 1982), pp. 335-350.
MIDDLETON, C. Mallarmé, Rilke, and the orphic trace. Po&sie, n.85, 1998, pp. 148-148.
POR, P. Eine Lektüre von Rilkes fünfter duineser Elegie.Neohelicon XXXI. n.2, 2004, pp.239-277.
ROCHA, R. Lírica Grega Arcaica e Lírica Moderna: Uma Comparação. Philia&Filia, Porto Alegre, v. 3, n° 2, jul./dez. 2012, pp 84-97.
WIEGAND, E. Rilke and Eliot: The Articulation of the Mystic Experience. The Germanic Review: Literature, Culture, Theory. n.30, v.3, 1955, pp.198-210
Artigo e/ou matéria de jornal, revista
BRANCO, M. I. R. Desvios e Simbolismos em Rainer Maria Rilke. 2007. Disponível em:
< http://ww3.aeje.pt/avcultur/secjeste/Isarosete/Desviosesimbolismos.htm> (último acesso: 13/07/2019)
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.