Thinking (and doing) otherwise com a língua dos hermanos

O Espanhol na pesquisa e nas políticas linguísticas do Brasil

Autores

  • Marcia Paraquett Universidade Federal da Bahia e CNPQ

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v35nEsp2019-6

Palavras-chave:

Espanhol, Interculturalidade, Imigração, Afro-hispânicos

Resumo

Pensar (e fazer) de outro modo foi sempre a opção que tivemos os pesquisadores que se dedicam à Língua Espanhola no Brasil, porque essa língua não ocupa lugar de prestígio no cenário acadêmico, apesar de ser a língua oficial majoritária da América Latina. Ademais, a Língua Espanhola tem uma representação de ser língua de brancos, quando também é expressão de povos indígenas e negros. Dessa forma, o artigo problematiza a representação de discursos e de ações que estejam no Norte ou no Sul, entendidos como espaços de poder que nomeiam pessoas e línguas, mas fecha a discussão afirmando que o Espanhol não é uma língua homogênea nem hegemônica. A Interculturalidade é a base epistemológica da discussão, mas da maneira como está sendo debatida em espaços literalmente do Sul, subsidiando pesquisas em Linguística Aplicada que se afinem com projetos decoloniais. Para dar visibilidade à proposta, o artigo apresenta alguns resultados de pesquisas interculturais, que tomam como referência dois aspectos que comprovam a forma de pensar (e fazer) de outro modo: o Espanhol como língua de imigrantes e de pessoas negras.

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Publicado

2019-10-23

Como Citar

PARAQUETT, M. Thinking (and doing) otherwise com a língua dos hermanos: O Espanhol na pesquisa e nas políticas linguísticas do Brasil. Letras & Letras, Uberlândia, v. 35, n. especial, p. 109–136, 2019. DOI: 10.14393/LL63-v35nEsp2019-6. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/48988. Acesso em: 22 nov. 2024.