Francisco de Quevedo e Las nueve musas castellanas (1648)
Clio e os homens ilustres
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL63-v40-2024-32Palavras-chave:
Francisco de Quevedo, Clio, Poesia, História, ExemploResumo
Buscamos, neste artigo, compreender como Clio, uma das nove musas antigas e protetora da história, é apropriada pelo poeta Francisco de Quevedo no livro Las nueve musas castellanas (1648). Neste percurso, discorreremos sobre a origem das musas nos poemas arcaicos, seu emprego na poesia clássica, sua relação com a arte e com a história e sua apropriação pelo espanhol no século XVII, na produção dos sonetos do livro.
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