O papel da consciência (meta)linguística no ensino da língua portuguesa a alunos chineses
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL62-v31n2a2015-6Palavras-chave:
ensino de português língua estrangeira, consciência metalinguísticaResumo
Acredita-se que o aluno de língua estrangeira recorre ao conhecimento que tem da sua própria língua como suporte ou referência para a aprendizagem de uma(s) língua(s) estrangeira(s) (Pereira 2001). Assim, tendencialmente, proximidades estruturais entre as línguas em questão tornariam menos árduo o caminho do aluno. No caso do português, língua estrangeira, e do mandarim, língua materna, essas proximidades não existem, pelo que o caminho de aprendizagem se afigura como mais árduo e desamparado.
A reflexão empreendida ao longo deste trabalho visa expor de forma problematizadora algumas das alternativas de que o docente dispõe para aumentar a eficácia do processo de ensino-aprendizagem, sobretudo nos casos em que a língua materna não se presta a servir de suporte ou referência para a aprendizagem de uma nova língua. Nesta medida, consideram-se conceitos como os de metalinguagem, consciência linguística, consciência metalinguística e conhecimento explícito da língua. Reflete-se na relação do aluno com a língua a aprender e no que seriam caminhos facilitativos dessa aprendizagem. Esta reflexão passa por aspetos como o conhecimento intuitivo e o conhecimento explícito das línguas (Duarte 2008), por procurar perceber até onde e porquê devemos (ou não) avançar em relação ao desenvolvimento de uma consciência metalinguística, visando o aumento qualitativo da eficácia comunicativa. Os conceitos referidos, ainda que exigindo do aluno uma superior capacidade reflexiva em relação a aspetos estruturais da língua, constituem mecanismos de suporte do conhecimento que a longo prazo poderão potenciar a eficácia do processo de ensino-aprendizagem e, por consequência, melhorar o desempenho comunicativo do aluno.
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