Ensino e aprendizagem de língua inglesa e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL15-v8n1a2014-26Palavras-chave:
Ensino de língua inglesa, Exame Nacional do Ensino Médio.Resumo
Com a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio no processo seletivo para ingresso nas universidades federais, muito se discute sobre a melhor forma de avaliar o aluno do ensino médio. No caso do inglês, há uma grande preocupação em verificar se o aluno realmente possui as habilidades necessárias na língua, e se a instituição de ensino médio o prepara para desenvolver as habilidades essenciais para o exame, como prevê a Matriz de Referência do ENEM de 2009. Assim, objetivamos investigar as abordagens e materiais adotados em uma escola de ensino médio privada da cidade de Uberlândia, para avaliar de que modo o ENEM influencia as práticas tanto da instituição, como de professores e alunos. Partimos de uma concepção de letramento ideológico proposta por Street (1985), pautada em uma visão culturalmente mais sensível e contextual das práticas educacionais de letramento. Utilizamos esse conceito por acreditarmos que a Matriz para o Exame Nacional do Ensino Médio (2009) enfatiza a relevância do ensino de língua estrangeira no processo de construção da cidadania do indivíduo. Em nossa análise observamos que tanto a instituição quanto a abordagem do professor mostram uma preocupação com a preparação dos alunos para o ENEM, embora haja uma lacuna entre a Matriz Curricular para o Ensino Médio e a forma como esses alunos são preparados tanto para o Exame, quanto para adquirirem a competência na língua inglesa. Além disso, nossos resultados mostram que as práticas de letramento adotadas vão na contramão da proposta de letramento crítico e de engajamento social.
Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.