O Alegre Canto da Perdiz e identidade nacional moçambicana
um olhar glotopolítico
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-65Palabras clave:
Paulina Chiziane, Colonização, Literatura Moçambicana, Independência, Tradição oral bantuResumen
O presente artigo oferece uma discussão sobre o romance O Alegre Canto da Perdiz (2008), da escritora moçambicana Paulina Chiziane, e sua escrita, em um cenário glotopolítico complexo na Moçambique pós independência, onde a busca por uma identidade nacional é imperativa. O artigo lança mão de Melman (1992) e seu conceito de Pai na discussão sobre os sujeitos e suas relações com o colonizador. Por sua vez, a noção de voz em Dolar (2007) nos auxilia na compreensão do uso da voz na tradição oral bantu, presente no romance de Chiziane. A análise da obra revela um fazer literário heterolíngue que quebra os silêncios de uma cultura oprimida.
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