O tratamento da variação linguística nos cursos de Pedagogia do Brasil
o que os PPCs têm a dizer?
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-37Palabras clave:
Diversidade linguística, Formação de professores, Grades curricularesResumen
O trabalho com a Língua Portuguesa, no contexto escolar, inicia-se nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com professores cuja formação acadêmica não é obrigatoriamente na área de Letras, o que explica algumas dificuldades que esses profissionais possam vir a ter. Nessa perspectiva, partindo da hipótese de que os cursos de Pedagogia não dispõem de uma grade curricular que vise ao aprofundamento teórico de temas concernentes à língua(gem), objetivou-se, com esta pesquisa, investigar se e como é feito o tratamento da variação linguística em dez desses cursos ofertados por universidades públicas federais e estaduais das cinco regiões brasileiras, utilizando o aporte teórico da Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 2005) e de autores que versam sobre o contexto histórico do curso de Pedagogia no Brasil. Atinente à metodologia, realizou-se, sob uma abordagem qualitativa, o procedimento técnico da pesquisa documental, concebendo os Projetos Pedagógicos como objeto de estudo. A análise do material foi norteada por um roteiro composto por quatro perguntas, possibilitando auferir que os cursos, em sua maioria, não apresentam disciplinas voltadas à discussão sobre a variação linguística. Portanto, muitos pedagogos, em sua formação inicial, não adquirem os conhecimentos básicos para atender o que recomenda a BNCC a respeito deste tema.
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