O tratamento das figuras de linguagem em gramáticas setecentista e oitocentista de língua portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL50-v16n2a2022-4Palabras clave:
Gramaticografia, Figuras de Linguagem, Rede conceitual, Continuidade, DescontinuidadeResumen
Esta pesquisa busca analisar qual o tratamento dado às figuras de linguagem (doravante F.L), na gramaticografia de língua portuguesa produzida nos séculos XVIII e XIX, mais especificamente em três fontes canônicas, a saber: A arte da grammatica de língua Portuguesa, de Antonio Reis Lobato, datada de 1770, a Grammatica Philosofica de Língua Portugueza, de Jerônimo Soares Barbosa, publicada em 1822 e a Grammatica Portugueza elementar fundada sob o methodo histórico-comparativo, de Teófilo Braga, publicada em 1876. Para tanto utilizamos como referencial teórico a noção de rede conceitual em Polachini (2018), relações lógicas entre termos, em Swiggers (2004; 2010); Paradigma Tradicional de Gramatização, em Vieira (2018). A presente pesquisa revelou as inconsistências e convergências dos autores das gramáticas analisadas no tocante ao tratamento dado às figuras de linguagem. A categoria rede conceitual possibilitou a percepção de continuidades e descontinuidades a partir das relações de equivalência, intersecção e contrariedade entre os metatermos analisados.
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