Variabilidade na produção das oclusivas coronais entre consoantes heterossilábicas por aprendizes campinenses de inglês como L2
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL40-v13n4a2019-11Palabras clave:
Sociolinguística Variacionista, Aquisição Fonológica, Sequências Triconsonantais, Inglês como L2, Interlíngua.Resumen
Este trabalho investiga a aquisição de uma estrutura marcada do inglês por parte de aprendizes campinenses de L2, com foco, mais especificamente, na produção de sequências triconsonantais do tipo Ct/d]σC. Dessa forma, nossa pesquisa sociolinguística busca descrever e explicar a variação na interlíngua de aprendizes campinenses de inglês como L2 no que diz respeito à produção das oclusivas coronais entre consoantes heterossilábicas. Para tanto, 24 informantes foram solicitados(as) a realizar a leitura de uma lista de 43 palavras do inglês contidas em 160 frases-veículo, e metade de tais participantes foram ainda convidados(as) a produzir palavras/fraseados com base em imagens. Lançando mão do tratamento estatístico realizado pelo novo programa de regras variáveis, o Rbrul (JOHNSON, 2015), e da verificação acústica via Praat (BOERSMA; WEENINK, 2013), 1.071 ocorrências do fenômeno foram analisadas. O modelo de efeitos mistos fornecido pelo Rbrul selecionou uma variável aleatória (informantes) e três variáveis fixas (sonoridades das consoantes anterior e posterior, e proficiência em L2) como sendo estatisticamente significativas para a variação em foco. Partindo da premissa de que as estruturas da língua não são condicionadas apenas por fatores internos ao sistema, nossa discussão recai sobre os fatores internos e externos (efeitos fixos) mais relevantes.
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