Sobre a preservação de expoentes morfológicos na fonologia variável do português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL22-v10n2a2016-2Palabras clave:
Consistência de Exponência, Desnasalização, Apagamento de r, Teoria da OtimidadeResumen
A partir do pressuposto de que processos fonológicos variáveis podem acessar informações morfológicas, defendemos, neste texto, que expoentes de morfemas monossegmentais são mais protegidos contra apagamentos do que porções fonológicas distribuídas em unidades morfológicas maiores. Dois fenômenos variáveis bastante debatidos em português brasileiro são analisados como evidências: a desnasalização de ditongos finais átonos (ex. homem ~ homi; pedem ~ pedi) e o apagamento de r em coda final tônica (ex. amor ~ amo∅; amar ~ ama∅). Propomos a formalização desses fenômenos na perspectiva da Teoria da Otimidade, numa abordagem em que restrições de natureza morfológica interagem com restrições fonológicas, a fim de assegurar consistência de exponência.
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