Competição entre afinal e enfim

Autores/as

  • Ivanete Mileski Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Konrad Szczesniak Universidade da Silésia

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL19-v9n3a2015-13

Palabras clave:

marcadores discursivos, implicatura convencional, desenvolvimento diacrônico, princípio de contraste

Resumen

O presente estudo concentra-se no uso dos marcadores discursivos afinal e enfim a partir de dados do Corpus do Português Davies-Ferreira. Primeiramente, faz-se uma breve apresentação sobre marcadores discursivos. Em um segundo momento, busca-se elencar os usos mais comuns de cada um dos marcadores em foco no estudo para, posteriormente, abordar seu desenvolvimento diacrônico. Segue-se a análise dos dados, cujo intuito é comparar o número de usos de afinal e enfim com o valor justificativo, uso que os dois marcadores partilham.A partir da análise, foi possível verificar, entre outros resultados, que: a) a frequência de ambos os marcadores diminuiu do século 19 para o século 20; b) o marcador enfim com valor justificativo, mais frequente que afinal com o mesmo valor no século 19, foi superado em frequência por afinal no século 20. A maior frequência de afinal justificativo em relação a enfim, no século 20, está de acordo com o Princípio de Contraste, postulado por Clark(1980).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Ivanete Mileski, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Licenciada em Letras e especialista em Leitura e Produção Textual pel Universidade de Caxias do Sul. Mestre e doutoranda em Letras (aréa de concentração: Linguística) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Seus interesses compreendem fonética e fonologia do português brasileiro, variação sociolinguística, leitura e produção textual.

Konrad Szczesniak, Universidade da Silésia

Konrad Szcze

Publicado

2015-07-31

Cómo citar

MILESKI, I.; SZCZESNIAK, K. Competição entre afinal e enfim. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 9, n. 3, p. 245–262, 2015. DOI: 10.14393/DL19-v9n3a2015-13. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/28991. Acesso em: 22 jul. 2024.