O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-54

Palavras-chave:

Variação linguística, Porto Alegre, Róticos, Retroflexo

Resumo

Neste estudo se aborda o uso de róticos em posição de coda na Região Metropolitana de Porto Alegre, particularmente a articulação retroflexa, na perspectiva da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1966, 1972). O estudo é composto por 45 entrevistas do corpus Ricardo-Schwindt, abrangendo 5 cidades da região. Os resultados indicaram baixa presença do rótico retroflexo na Região Metropolitana em comparação com outras variedades do português brasileiro, mas um aumento significativo quando comparado ao seu uso na capital, Porto Alegre, nas décadas de 1980 e 1990. A pronúncia retroflexa parece estar relacionada, entre outros aspectos, a contextos que compartilham propriedades fonéticas com essa variante, sugerindo alguma motivação assimilatória para sua emergência. Identificaram-se, além disso, diferenças significativas no uso do retroflexo entre as cidades analisadas.

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Biografia do Autor

Júlia Ricardo, UFRGS

Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Luiz Carlos Schwindt, UFRGS

Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista de produtividade do CNPq 309576/2022-9.

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Publicado

15.11.2023

Como Citar

RICARDO, J.; SCHWINDT, L. C. O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 17, p. e1754, 2023. DOI: 10.14393/DLv17a2023-54. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/70590. Acesso em: 15 out. 2024.