“Minha língua é a Libras”
uma análise crítica dos discursos do povo surdo pelo reconhecimento de sua língua
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-36Palavras-chave:
Análise Crítica do Discurso, Luta por Reconhecimento, Povo surdo, Narrativas do euResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar, com base em narrativas de sujeitos surdos, seus discursos de luta por reconhecimento de sua língua como incontornável para suas (re)afirmações identitárias. Para isso, busca-se aporte na Análise Crítica do Discurso (ACD) (Fairclough, 2008; Wodak, 2004) que traz em um de seus objetivos a denúncia de relações de poder sofridas por grupos subalternos; na Abordagem Sociológica e Comunicacional do Discurso (ASCD) (Pedrosa, 2012), uma visão brasileira e nordestina da ACD; nos Estudos Surdos (Perlin, 2016), a fim de entender a história cultural e social do povo surdo; e na teoria da Filosofia Social, focando na Luta por Reconhecimento (Honneth, 2009), teoria que busca apreender como os sujeitos respondem à denegação que sofrem em sua socialização. As análises linguísticas serão influenciadas por espectros das categorias do sistema da avaliatividade propostas por Martin e White (2005), ao desenvolver a linguagem da avaliação no âmbito da Gramática Sistêmico-Funcional (Halliday,2004). Na composição do corpus, há narrativas do eu de alunos surdos do curso de Letras Libras da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Utiliza-se a metodologia qualitativo-interpretativista (Magalhães; Martins; Resende, 2017) e se seguem os caminhos sugeridos por Pedrosa (2016) e Cunha (2021) para a ASCD. Foi possível verificar que, através das narrativas, os sujeitos surdos expuseram suas lutas pelo reconhecimento em várias esferas da vida e, especialmente, por sua língua. Com os seus posicionamentos de reinvindicação e denúncia por direitos linguísticos denegados, esses sujeitos puderam (re)afirmar suas identidades socioculturais, mostrando-se mais conscientes dos seus direitos.
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