O trabalho com a pontuação em Sala de Apoio
mediações colaborativas e pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL21-v10n1a2016-18Palavras-chave:
Formação docente contínua, Sala de Apoio à Aprendizagem, Pontuação, Pesquisa colaborativaResumo
Este artigo aborda as mediações colaborativas e pedagógicas no âmbito de formação contínua do professor de uma Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa – SAALP, 6º ano do Ensino Fundamental, na região Centro-Sul do Estado do Paraná, tomando-se especificamente a situação de trabalho de ensino da pontuação. Ao partir dos conceitos da teoria histórico-cultural e dos pressupostos da pesquisa colaborativa, buscou-se orientar e acompanhar a prática de um professor de SAALP na abordagem da pontuação em sala de aula. A coleta de dados deu-se posteriormente a intervenções teórico-metodológicas de modo colaborativas com o docente, propiciando-lhe aportes teóricos e discussões orientadas a respeito da pontuação e de seu ensino nas aulas de língua portuguesa. Os resultados apontam que, a partir das ações colaborativas, o professor: a) toma a pontuação como objeto de ensino em SAALP; b) passa a conduzir os alunos a constatar, concluir e pensar acerca da funcionalidade da pontuação no texto; c) reflete com os alunos acerca da importância da pontuação no texto; d) constrói possibilidades de trabalho com os sinais de pontuação, realizando ações que estavam além de suas proposições iniciais.
Downloads
Métricas
Referências
ANGELO, C. M. P.; MENEGASSI, R. J. Perguntas de leitura na prática docente em sala de apoio. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 14:661-688, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-63982014005000015
______. O trabalho docente com a produção escrita do gênero textual resposta na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa. In: Simpósio Internacional de Gêneros Textuais, 7, Fortaleza, 2013. Anais... Fortaleza, Editora da UECE/UFC. p. 1-15, 2013ª
______. Perguntas de leitura na Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa. 2013b. In: IV Congresso Nacional de Linguagens em Interação, 2013, Maringá. Anais...Maringá, UEM, p. 1-15.
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Tradução do russo por Paulo Bezerra. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1979].
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
BRASIL. Língua portuguesa: orientações para o professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª série/5º ano, ensino fundamental. Brasília: INEP, 2009.
CASTRO, R. F. de; ALVES, C. V. P. Consciência em Vygotsky: aproximações teóricas. In: ANPED SUL – SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL, 9., Caxias do Sul, 2012. Anais... Caxias do Sul, 2012. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/view/744/375. Acesso em: 20 jun. 2014.
CORRÊA, M. L. Pontuação: sobre seu ensino e concepção. Leitura: teoria e prática. Revista semestral da Associação de Leitura do Brasil, ano 13, n. 24, dez. 1994.
COSTA-HÜBES, T. da C. Programa Observatório da Educação e projetos institucionais: incentivo à pesquisa na educação básica. In: COSTA-HÜBES, T. da C.; ROSA, D. C. da (Orgs.). A pesquisa na educação básica: um olhar para a leitura, a escrita e os gêneros discursivos na sala de aula. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015.p. 19-37.
DUARTE,N. Formação do indivíduo, consciência e alienação: o ser humano na psicologia de A. N. Leontiev. Caderno Cedes, Campinas, v. 24, n. 62, p. 44-63, abr. 2004. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 13 jun. 2014.
GALUCH, M. T. B.; SFORNI, M. S de F. Aprendizagem conceitual e apropriação da linguagem escrita: contribuições da teoria histórico-cultural. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 20, n. 42, p. 111-124, jan./abr. 2009. Disponível em:
www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1470/1470.pdf. Acesso em: 20 jun. 2014.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. de S.; ANDRÉ, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.
GEDOZ, S.; BUSSE, S. A pontuação e seus efeitos de sentido: elementos para a leitura. In: COSTA-HÜBES, T. da C. et al (Orgs.) Descritores da Prova Brasil (5º ano): estudos e proposições didáticas. São Carlos: Pedro & João Editores, 2014. 243-262.
HILA, C. V. D. Ferramentas curso de formação e sequência didática: contribuições para o processo de internalização no estágio de docência de língua portuguesa. 2001. 346 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Londrina, 2011.
IBIAPINA, I. M. L de M. (Org.). Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília: Líder Livro Editora, 2008.
IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010.
JESUS, D. M.; ALMEIDA, M. L.; SOBRINHO, R. C. Pesquisa-ação-crítico-colaborativa: implicações para a formação continuada e a inclusão escolar. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28., 2005, Caxambu/MG. Anais... Caxambu/MG, 2005. Disponível em http://28reuniao.anped.org.br/textos/minicursos/denise_meyrelles_jesus.doc. Acesso em 13 set. 2014.
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. São Paulo: Martins Fontes,1999.
LEAL, T. F.; GUIMARÃES, G. L. Por que é tão difícil ensinar a pontuar? Revista Portuguesa de Educação. Portugal, v. 15, nº 01, p. 129-146, 2002.
LEONTIEV, A.N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
LOUREIRO, M. I. O desenvolvimento da carreira dos professores. In: ESTRELA, M.T. (Org.). Viver e construir a profissão docente. Porto Alegre: Porto Editora, 1997. p. 117-159.
MAGALHÃES, M. C. C. O professor de línguas como pesquisador de sua ação: a pesquisa colaborativa. In: GIMENEZ, T. (Org.). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: UEL, 2002. p. 39-58.
______ (Org.). A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
______. A Pesquisa Colaborativa em Linguística Aplicada. In: FIDALGO, S. S; SHIMOURA, A. S. (Orgs.). Pesquisa Crítica de Colaboração: um percurso na formação docente. São Paulo: Ductor, 2007. p. 148-157.
MENEGASSI, R. J. O leitor e o processo de leitura. In: GRECO, E. A.; GUIMARÃES, T. B. (Orgs.) Leitura: aspectos teóricos e práticos. Maringá: Eduem, 2010a.p. 35-59.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. 4.ed. São Paulo: Scipione, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 208 de 02 de março de 2004. Sala de apoio à aprendizagem.
PIMENTA, S. G. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97022005000300013
SILVA, C. S.; BRANDÃO, Ana C. P. Reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de pontuação. In: MORAIS, A. G. (Org.) O aprendizado da ortografia. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SMOLKA, A. L. B. 1992. Internalização: Seu significado na dinâmica dialógica. Educação & Sociedade, 13, (42):330-334.
______. O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais. Caderno CEDES, Campinas, v. 20, n. 50, p. 26-40, 2000. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-32622000000100003
SILVEIRA, A. P. K. da. Formação continuada em língua portuguesa: crenças, expectativas e saberes.In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, 9.; ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICOPEDAGOGIA, 3., Curitiba, 2009. Anais...Curitiba: PUCPR, 2009. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3474_1945.pdf. Acesso em: 19 abr. 2014.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Organizadores Michael Cole.. [et al.]. Tradução José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
______. Pensamento e Linguagem. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
______.Obras Escogidas III.Madrid, Espanha: Visor, 2000.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.