Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações formais mediadas por computador

Autores

  • Letícia Jovelina Storto UENP/ UEL
  • Paulo de Tarso Galembeck Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Palavras-chave:

Conversação Digital. Processos de (Re)Construção. Paráfrase. Comunicadores instantâneos.

Resumo

Os estudos de língua falada são interessantes àqueles que buscam verificar a língua em uso. Assim, este trabalho objetiva apresentar um recurso muito corrente na fala: a paráfrase, a qual é um elemento do processo de reativação do texto falado. A paráfrase é a retomada do já dito com uma mudança enunciativa, na qual um enunciado anterior é recuperado em um posterior com algumas distinções, sejam elas semânticas ou distribucionais. Fundamentado na Análise da Conversação, este trabalho verifica a ocorrência de paráfrase em conversações digitais. A análise mostrou que, em comunicações virtuais, as paráfrases têm as funções de: determinar, indicar ou esclarecer algo; acrescentar ou retificar uma ou mais informações; modificar o texto anterior, esclarecendo-o. Além disso, observa que tipo de paráfrase característica desse contexto é a autoparáfrase adjacente, autoiniciada, expansiva, com função concretizadora.

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Biografia do Autor

Paulo de Tarso Galembeck, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Professor Adjunto da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

20.12.2013

Como Citar

STORTO, L. J.; GALEMBECK, P. de T. Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações formais mediadas por computador. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 7, n. 2, p. 187–199, 2013. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/23504. Acesso em: 13 nov. 2024.