Relações familiares na propriedade rural e a permanência do jovem na atividade leiteira
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT174414Resumo
A sucessão familiar, ou a falta dela, tem sido tema recorrente no debate sobre o desenvolvimento do meio rural. Muitos filhos de agricultores migram para cidade para estudar e trabalhar e não voltam para dar continuidade à atividade de suas famílias. Assim, o processo sucessório é um tema complexo e dinâmico e que precisa ser discutido sob diferentes contextos. Este estudo tem como objetivo analisar as relações familiares na propriedade rural e a permanência do jovem na atividade leiteira. Como metodologia foi realizada uma pesquisa exploratória, bibliográfica e descritiva, com coleta de dados estruturados qualitativos e quantitativos. Fizeram parte da pesquisa 82 jovens produtores rurais, com idade entre quinze a trinta anos, solteiros, residentes nas unidades de produção rural juntamente com a família, abrangendo 34 Municípios no Rio Grande do Sul. De modo geral, o estudo observou que as famílias são menores e com menos filhos, mesmo assim mais da metade delas tem no mínimo dois sucessores, dentre estes a maioria tem intenção de permanecer no empreendimento da família e como fatores que podem contribuir para a permanência, destacaram-se principalmente, a renda e a convivência familiar.
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