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Caros autores, já estamos aceitando os textos para a edição de 2025 da Domínios de Lingu@gem. Lembramos que desde 2023 a revista conta apenas com um volume anual (e não é mais disponibilizada por por números). Contamos, a cada volume, com 2 seções temáticas.

Prazo de envio de textos para as seções temáticas: 30/06/2025.

 

Educação linguística e cultural mediada por tecnologias digitais em um mundo multipolar contemporâneo

 

Organizadores

Kleber Aparecido da Silva (UnB), Leketi Makalela (University of the Witwatersrand - África do Sul)

 

As tecnologias digitais têm mediado o ensino de línguas mais intensamente nas últimas três décadas por meio de intercâmbios virtuais e telecolaboração (ex. MIT Cultura e Teletandem Brasil), uso de aplicativos (ex. Duolingo, Babel, HelloTalk), dicionários digitais (ex. Wordreference e Priberam), sistemas de tradução online (ex. Google Translator), cursos online (ex. Coursera) entre outras ferramentas e programas digitais. Em 2006, o Teletandem Brasil - http://www.teletandembrasil.org/ - desenvolvido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), teve seu início de atividades com interações virtuais que na época eram conduzidas por Skype (Telles, 2006). Já nos Estados Unidos, os primeiros projetos de intercâmbio linguístico e cultural mediados por computadores começaram provavelmente em 1997 através do Cultura Project - Welcome to Cultura | Cultura - do Massachusetts Institute of Technology (MIT), incluindo programas sincrônicos e assincrônicos em inglês, francês, russo, espanhol e alemão, entre outras línguas. Não foi, no entanto, até a pandemia do COVID que o processo de tecnologias digitais aplicadas ao ensino de línguas se acelerou significativamente.

            Nesta chamada para trabalhos dessa seção temática da revista Domínios da Linguagem, propomos o envio de artigos, resenhas e entrevistas que tratem do tema da educação linguística e/ou cultural mediadas por tecnologias digitais em um mundo multipolar contemporâneo.  Os trabalhos podem tratar de vários temas relacionados tanto ao ensino de línguas quanto a aspectos culturais. Abaixo, segue uma lista de possíveis temáticas:

  • A aprendizagem e ensino por meio de recursos virtuais (sincrônicos e/ou assincrônicos);
  • O papel de intercâmbios virtuais na aprendizagem de línguas adicionais: teletandem, Collaborative Online International Learning (COIL), telecolaborações etc.;
  • O uso de ferramentas digitais para auxiliar no ensino de línguas, tais como aplicativos e dicionários online, ferramentas de tradução ou corretores automáticos, como Grammarly;
  • O papel das mídias digitais no ensino de línguas;
  • A utilização de tradutores digitais, como Google Translator, e plataformas de inteligência artificial, como o ChatGPT, na aprendizagem de línguas;
  • Realidade virtual e o uso de avatares e de metaverso no ensino de línguas;
  • Inteligência artificial e as possibilidades de produção de vídeos, tutoriais etc., na educação linguística;
  • O ensino de línguas com fins específicos em ambiente virtual, como por exemplo português para profissionais da área da saúde ou português e STEM/ Cibersegurança;
  • O uso de plataformas online para o gerenciamento de cursos de línguas, tais como Canvas, BlackBoard e Moodle;
  • Recursos educacionais em plataformas abertas, como por exemplo, livros eletrônicos de línguas disponíveis online;
  • Formação de professores de línguas no contexto de novas tecnologias;
  • Políticas linguísticas para a expansão e inclusão de novas tecnologias no ensino de línguas;
  • Reflexões e avanços teórico-metodológicos em relação à educação linguística e cultural mediada por tecnologias digitais;
  • Educação linguística e Internacionalização no Ensino Superior.

 

 

 

Letramentos Acadêmicos: pesquisas e práticas em torno do ensino e da aprendizagem da escrita na escola e na universidade

 

Organizadores

Anderson Carnin (Unicamp), Márcia Mendonça (Unicamp)

 

Esta seção temática tem como objetivo congregar pesquisas que se dedicam a refletir sobre questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem da escrita dita acadêmica, seja em contexto da Educação Básica, seja no contexto do Ensino Superior, desde uma perspectiva dos estudos de letramento de base sociocultural e socioantropológica. Assume, como premissas, (i) a concepção de que o ensino e a aprendizagem de gêneros acadêmicos, bem como a produção de textos nesses gêneros, não é uma tarefa simples, seja da perspectiva docente, seja, especialmente, da perspectiva dos/as aprendizes; (ii) não é apenas no contexto universitário que se produzem, circulam ou se experimentam os letramentos acadêmicos; (iii) a inserção dos aprendizes nas práticas sociais que demandam e abrigam gêneros acadêmicos se dá de diferentes maneiras e é impactada por relações de poder, crenças e modos de fazer consolidados em cada comunidade; (iv) o uso de tecnologias digitais, generativas ou não, na produção escrita aportam para esse cenário desafios ainda pouco conhecidos e compreendidos. Na expectativa de discutir práticas e pesquisas empíricas desenvolvidas nos campos da Linguística Aplicada e/ou Linguística que tenham como eixo central a reflexão sobre o desenvolvimento de letramentos acadêmicos múltiplos, elege como indagações centrais as seguintes questões: (a) que experiências de ensino da escrita e dos gêneros acadêmicos são priorizadas em contextos escolares e/ou de ensino superior?; (b) que papéis e significados são experimentados pelos/as aprendizes no âmbito dessas experiências, considerando-se as múltiplas práticas sociais em que se envolvem?; (c) que papéis o/a professor/a exerce nesse ensino e como seu agir pode ser descrito e/ou analisado?; (d) de que modo(s) as experiências (prévias e atuais) dos/as aprendizes são consideradas no processo de ensino e de aprendizagem?; (e) que recursos estão sendo utilizados para favorecer a aculturação acadêmica dos/as aprendizes, especialmente na transição entre a Educação Básica e o Ensino Superior?; e, por fim, (f) que questões permanecem em aberto no contexto da pesquisa sobre letramentos acadêmicos, especialmente quando se consideram as demandas de inclusão e equidade dos processos de ensino e de aprendizagem na escola e/ou universidade e a disseminação de aplicativos e plataformas que prometem ensinar a escrever e avaliar produções textuais? À luz dessas perguntas, espera-se, com a organização desta seção, fazer convergir e levar a público experiências e reflexões produzidas por diferentes pesquisadores/as, brasileiros e/ou estrangeiros, envolvidos em ações acadêmico-científicas de produção e disseminação de conhecimento sobre o ensino da escrita acadêmica em suas dimensões sociais, textuais e discursivas, com vistas a ampliar o debate sobre os modos de compreender as práticas e eventos de letramentos envolvidos na produção de significados relativos à escrita e à cultura acadêmica contemporânea.

  • DL em 2025

    03.01.2022

    Caros autores, já estamos aceitando os textos para a edição de 2025 da Domínios de Lingu@gem. Lembramos que desde 2023 a revista conta apenas com um volume anual (e não é mais disponibilizadar por números). Contamos, a cada volume, com 2 seções temáticas.

    Os textos da seção livre são recebidos em fluxo contínuo. Prazo de envio de textos para as seções temáticas: 30/06/2025.

    Atenção para a mudança do número de palavras dos resumos!

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