Comunidades quilombolas, práticas corporais e Educação Física Escolar
o estado da arte
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2023-68905Palabras clave:
Cultura Negra, Práticas Corporais Quilombolas, Educação Popular, Educação Física EscolarResumen
O objetivo deste estudo foi compreender a cultura das práticas corporais realizadas nas comunidades quilombolas, com a intencionalidade de analisar se essas manifestações culturais fazem parte das aulas de Educação Física Escolar em uma perspectiva da educação popular. A produção de conhecimento acerca da temática foi analisada no catálogo de dissertações e teses da CAPES com as palavras-chave “Práticas Corporais Quilombolas” e “Educação Física Escolar”. O levantamento de dados aconteceu entre os meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, e onze estudos foram separados para a leitura na íntegra. O material empírico foi submetido à análise de conteúdo e evidenciou-se que poucas pesquisas problematizam as práticas corporais quilombolas na Educação Física Escolar. A demanda maior de trabalhos ainda se dá no campo da educação e com objetos pautados no cotidiano vivido pelos povos quilombolas, como a formação da identidade negra e a sua cultura. As práticas corporais realizadas nessas comunidades demonstram a importância de jogos, brincadeiras, danças e expressões corporais, pois são passados de geração em geração e refletem as concepções culturais da formação dos quilombos em territórios brasileiros. Defendemos que é necessário descolonizar o currículo da Educação Física com projetos político-pedagógicos que tematizem as práticas corporais quilombolas.
Descargas
Citas
ALMEIDA, A. W. B. Os quilombos e as novas etnias. In: O’DWYER, E. C. (org.). Quilombos: identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002. p. 43-82.
ALMEIDA, D. M. F. et al. Atividades físicas e esportivas e populações tradicionais. In: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Movimento é vida: atividades físicas e esportivas para todas as pessoas. Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional. Brasília, 2017. p. 40-57.
ALMEIDA, S. L. Racismo estrutural: feminismos plurais. São Paulo: Sueli Carneiro: Pólen, 2019.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.
BARTH, F. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: LASK, T. (org.). O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: ContraCapa, 2000. p. 25-67.
BOSSLE, F. Carta-utopia: palavras para uma teoria pedagógica da educação física escolar crítico-libertadora. In: MEIRELES, B. F. et al. (org.). Freireando há 100 anos: o encontro com a educação física escolar. Curitiba: CRV, 2021. p. 139-150.
BRACHT, V. Cultura corporal, cultura de movimento ou cultura corporal de movimento? In: SOUZA JÚNIOR, M. Educação física escolar: teoria e política curricular, saberes escolares e proposta pedagógica. Recife: EDUPE, 2005. p. 97-106.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 3 dez. 2022.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 29 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Brasília, DF, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 29 jun. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho
de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações
étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, 2004. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_res01_04.pdf?query=etnico%20racial. Acesso em: 29 jun. 2022.
CASTILHO, S. D. Quilombo contemporâneo: educação, família e culturas. Cuiabá: EdUFMT, 2011.
CHRISTÓFORI, A. L. S. Práticas culturais afrodescendentes na educação infantil: um estudo no CMEI “bem-me-quer”. 2021. Dissertação (Mestrado em Ciência, Tecnologia e Educação) – Faculdade Vale do Cricaré, São Mateus, 2021. Disponível em: https://repositorio.ivc.br/handle/123456789/1433. Acesso em: 20 ago. 2023.
COSTA, L. F. Saberes tradicionais, memória e cultura: uma análise das práticas culturais da comunidade remanescente de quilombo do Itacuruçá (Abaetetuba/Pará). 2019. Dissertação (Mestrado em Educação e Cultura) – Universidade Federal do Pará, Cametá, 2019. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7660908#. Acesso em: 20 ago. 2023.
DAOLIO, J. Educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.
DIAS, L. R. et al. Racismo, educação infantil e desenvolvimento na primeira infância. São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, 2021. (Comitê Científico do Núcleo Ciência Pela Infância). Disponível em: https://ncpi.org.br/publicacoes/wp7-racismo/. Acesso em: 20 ago. 2023.
DOMINGUES, P. Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos históricos.
Tempo, Rio de Janeiro, v. 12, n. 23, p. 100-122, 2007. DOI: 10.1590/S1413-77042007000200007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tem/a/yCLBRQ5s6VTN6ngRXQy4Hqn/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 ago. 2023.
FRANÇA, E. T. O “jeito que o corpo dá”: práticas culturais e práticas curriculares numa roda de samba de pareia. 2021. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2021. Disponível em: https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1164517. Acesso em: 20 ago. 2023.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 49. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
FURTADO, R. S. Práticas corporais e educação física escolar: sentidos e finalidades. Corpoconsciência, Cuiabá, v. 24, n. 3, p. 156-167, 2020. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/8600. Acesso em: 22 ago. 2023.
GADOTTI, M. Retomar o sonho interrompido para esperançar e educar em tempos de barbárie. In: VASCONCELOS, J. S.; MENDES, M. T.; MUSSI, D. Paulo Freire e a educação popular: esperançar em tempos de barbárie. São Paulo: Elefante, 2023. p. 37-58.
GOMES, F. M. S. Memórias das danças do marabaixo e do batuque: cultura quilombola e corporeidade na comunidade do Curiaú em Macapá - AP. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2012. Disponível em: https://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/1803. Acesso em: 18 ago. 2023.
GOMES, N. L. Diversidade cultural, currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica. Campinas: Armazém do Ipê, 2004.
GOMES, N. L. Limites e possibilidades da implementação da Lei 10.639/03 no contexto das políticas públicas em educação. In: PAULA, M.; HERINGER, R. (org.). Caminhos convergentes: estado e sociedade na superação das desigualdades sociais. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll Stiftung: ActionAid, 2009. p. 39-74.
GOMES, N. L. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 98-109, 2012. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss1articles/gomes.htm. Acesso em: 18 ago. 2023.
GONÇALVES, L. S. et al. Currículo, diversidade étnico-raciais e educação física. Brazilian Journal of Development, [s. l.], v. 6, n. 12, p. 102838-102852, 2020. DOI: 10.34117/bjdv6n12-686. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/22267. Acesso em: 29 jul. 2023.
HALL, S.; SOVIK, L.; NOGUEIRA, A. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
LARAIA, R. Cultura, um conceito antropológico. 11. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
LITTLE, P. E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Anuário Antropológico, Brasília, v. 28, n. 1, p. 251-290, 2003. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6871. Acesso em: 29 jul. 2023.
LYRIO, L. Jogos e brincadeiras da cultura afro-brasileira nas aulas de educação física. 2019. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional) – Faculdade Vale do Cricaré, São Mateus, 2019. Disponível em: https://repositorio.ivc.br/handle/123456789/1037. Acesso em: 22 ago. 2023.
MALDONADO, D. T.; PRODÓCIMO, E. Por uma epistemologia crítico-libertadora da educação física escolar. Revista Brasileira de Educação Física Escolar, São Paulo, v. 7, n. 3, p. 6-23, 2022. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/358981676_POR_UMA_EPISTEMOLOGIA_CRITICO-LIBERTADORA_DA_EDUCACAO_FISICA_ESCOLAR. Acesso em: 20 jul. 2023.
MAROUN, K. Jongo e educação: a construção de uma identidade quilombola a partir de saberes étnico-culturais do corpo. 2013. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22370@1. Acesso em: 20 jul. 2023.
MAUSS, M. As técnicas do corpo. In: MAUSS, M. Sociologia e antropologia. Rio de Janeiro: Cosac & Naify, 2003. p. 398-422.
MAUSS, M. Técnicas corporais. In: MAUSS, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: EDUSP, 1974. p. 212-218.
MIRANDA, S. A. Educação escolar quilombola em Minas Gerais: entre ausências e emergências. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 50, p. 369-498, 2012. DOI: 10.1590/S1413-24782012000200007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/vtvxW4PdPS4DjskgsjXqxHN/abstract/?lang=pt. Acesso em: 22 ago. 2023.
MUNANGA, K. Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
MUNANGA, K.; GOMES, N. L. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global: Ação Educativa, 2006.
NASCIMENTO, S. S. Saberes, brinquedos e brincadeiras: vivências lúdicas de crianças da comunidade quilombola Campo Verde/PA. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) –Universidade do Estado do Pará, Belém, 2014. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2174444. Acesso em: 22 ago. 2023.
OLIVEIRA, A. A. N. Entre o rio e o mar: práticas corporais e cotidiano na comunidade quilombola do Cumbe. 2018. Tese (Doutorado em Educação Física) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34738. Acesso em: 22 ago. 2023.
OLIVEIRA, B. M. Práticas corporais e os fazeres pedagógicos: perspectivas da educação escolar quilombola. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2017. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5007245. Acesso em: 22 ago. 2023.
PEREIRA, J. K. C. Entre festejos e ofícios: um olhar das manifestações culturais dos toques dos sinos de São João del Rei/Minas Gerais. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B24HE5. Acesso em: 23 ago. 2023.
PETIT, H. A. Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afro ancestral e tradição oral: contribuições do legado africano para a implementação da Lei n. 10.639/03. Fortaleza: EdUECE, 2015.
PINHEIRO, G. J. Educação física escolar e cultura quilombola: um diagnóstico do ensino das práticas corporais na escola quilombola Santo André em Abaetetuba-PA e suas relações com a cultura quilombola. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5003. Acesso em: 23 ago. 2023.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 227-278.
ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 6, n. 19, p. 37-50, 2006. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1981-416x2006000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 22 ago. 2023.
SANTOS, A. B. Quilombos, modos e significados. Teresina: COMEPI, 2007.
SANTOS, A. B. Colonização, quilombos, modos e significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015.
SERROTE, J. M. Antroponímia da língua Kimbundu em Malanje. 2015. Dissertação (Mestrado em Terminologia e Gestão da Informação de Especialidade) – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2015. Disponível em: https://run.unl.pt/handle/10362/16178. Acesso em: 23 ago. 2023.
SILVA, A. M. Entre o corpo e as práticas corporais. Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 5-20, 2014. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/am/article/view/9228. Acesso em: 24 ago. 2023.
SILVA, A.; FALCÃO, J. L. C. Práticas corporais na experiência quilombola: um estudo com comunidades do estado de Goiás/Brasil. Pensar a Prática, Goiânia, v. 15, n. 1, p. 1-271, 2012. DOI: 10.5216/rpp.v15i1.17990. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/17990. Acesso em: 24 ago. 2023.
SISS, A. Interculturalismo, multiculturalismo e formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2012.
SISS, A.; FERNANDES, O. Formação de professores na perspectiva de uma educação culturalmente diversificada: breves considerações. Série-Estudos, Campo Grande, n. 37, p. 107-119, 2014. DOI 10.20435/serie-estudos.v0i37.772. Disponível em: https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/772. Acesso em: 24 ago. 2023.
SOUZA, T. G.; LARA, L. M. O estado da arte de comunidades quilombolas no Paraná: produção de conhecimento e práticas corporais recorrentes. Revista de Educação Física, Maringá, v. 22, n. 4, p. 555-568, 2011. DOI: 10.4025/reveducfis.v22i4.10678. Disponível em: https://www.scielo.br/j/refuem/a/ffWvBcy9RhZt3XQhrPmwsqL/abstract/?lang=pt. Acesso em: 24 ago. 2023.
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14. ed. Campinas: Papirus, 2002.
VOLSKI, V. O jogo em jogo: educação das relações étnico-raciais e a compreensão das regras por crianças quilombolas. 2015. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, 2015. Disponível em: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/841. Acesso em: 24 ago. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Félix William Medeiros Campos, Daniel Teixeira Maldonado
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
