Ritmos e desvios, sons e sentidos

Considerações sobre a poesia de Edimilson de Almeida Pereira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v39-2023-39a

Palavras-chave:

Poesia brasileira, Ritmo, Sonoridade, Presença, Edimilson de Almeida Pereira

Resumo

As relações entre música e poesia foram e são tema de inúmeras análises e estudos, entretanto, não parecer ser possível apreender completamente as associações entre essas duas expressões artísticas, uma vez que suas respectivas constituições encontram-se, originalmente, imbricadas. Nos últimos anos, alguns teóricos como Hans Gumbrecht têm se debruçado sobre questões relacionadas a esse campo, tensionando conceitos como ritmo e presença, o que vem contribuindo para uma expansão nas possibilidades da leitura e recepção da poesia. O objetivo do presente artigo é, a partir dessas considerações, analisar alguns poemas de Edimilson de Almeida Pereira, autor que tem trabalhado em sua obra questões relacionadas aos efeitos sonoros e rítmicos, buscando compreender de que modo esses efeitos atuam em relação ao sentido e como os procedimentos relacionados a esses efeitos operam de maneira fundamental na obra do poeta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Laura Assis, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora de Língua Portuguesa e Literatura no Departamento de Letras e Artes do Colégio de Aplicação João XXIII/Universidade Federal de Juiz de Fora

Referências

ALEIXO, R. Às portas da casa da palavra. (Prefácio). In: PEREIRA, E. de A. Casa da palavra: obra poética 3. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003a.

BARBOSA, M. J. S. Recitação da passagem: a obra poética de Edimilson de Almeida Pereira. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2009.

BELLIN, G. P.; PADOVINO, A. P. C. de O. Ritmo e significado, de Hans Ulrich Gumbrecht. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, v. 43, n. 1, p. 117, 2023. DOI: 10.5433/1678-2054.2023vol43n1p117.

BRITTO, P. H. Um poema de Edimilson de Almeida Pereira. Eutomia, Recife, v. 18, n. 1, p. 13-19, dez. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/8709/pdf. Acesso em: 15 set. 2023

BRITTO, P. H. Para uma tipologia do verso livre em português e inglês. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 13, n. 19, p. 127-144, 2011. Disponível em: https://abralic.org.br/downloads/revistas/1415577837.pdf. Acesso em: 15 set. 2023

DIAS, A. L. F. Políticas e ritmos de sintagmas (des)afinados: modos de ler HOMELESS de Edimilson de Almeida Pereira e manto de Oswaldo Martins. 2016. 77f. Tese (Doutorado em Letras) –Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

CHAVES, R. As coisas arcas. (Prefácio). In: PEREIRA, E. de A. As coisas arcas: obra poética 4. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003.

GUMBRECHT, H. U. Produção de presença – o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed. PUC-Rio, 2010.

MANN, K. Slavery and the Birth of an African City. Bloomington: Indiana University Press, 2007.

MATORY, J. L. Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950. Horizontes Antropológicos, v. 4, n. 9, p. 263-292, out. 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/gXdf3gXQczbgGVRzWPMjq7f/#. Acesso em: 03 mar. 2024.

PEREIRA, E. A. Zeosório blues: obra poética 1. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2002.

PEREIRA, E. A. Lugares ares: obra poética 2. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003b.

PEREIRA, E. A. As coisas arcas: obra poética 4. Juiz de Fora: Funalfa Edições, 2003c.

PIANIGIANI, O. Vocabolario Etimologico Della Lingua Italiana. Disponível em: http://www.etimo.it. Acesso em: 28 jun. 2023.

Downloads

Publicado

2024-05-24

Como Citar

ASSIS, L. Ritmos e desvios, sons e sentidos: Considerações sobre a poesia de Edimilson de Almeida Pereira. Letras & Letras, Uberlândia, v. 39, n. único, p. e3939 | p. 1–12, 2024. DOI: 10.14393/LL63-v39-2023-39a. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/70989. Acesso em: 22 dez. 2024.