Centro e margem dos discursos sobre sustentabilidade: da ecologia linguística ao ecossistema social
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL60-v30n2a2014-21Palavras-chave:
Linguística de Corpus. Análise Crítica do Discurso. Ecologia Linguística. Ecossistema Social. SustentabilidadeResumo
Conforme Kennedy (1998), ecologia linguística é uma das quatro áreas de trabalho em Linguística de Corpus, ocupando-se da análise de padrões lexicais de que um determinado item faz parte, tendo como objetivo descrever sentidos a que um item se associa, em quais estruturas ele aparece e qual correlação existe entre seu uso e o sentido a ele atribuído. A partir disso, procura-se ter acesso a seu valor na organização do texto. Tendo esse pressuposto como base, trabalhando na interface entre estudos de corpora, Linguistica Sistêmico-Funcional e Análise Crítica do Discurso, pretende-se analisar o item sustentabilidade em um corpus de pequena dimensão (SINCLAIR, 2001) de textos coletados na internet, para procurar entender o que é central tematicamente e o que margeia os discursos a ele associados, com foco no entendimento do ecossistema social (LEMKE, 2003). Entendemos, apoiando-nos em Martin (1992) e Eggins (1994), que as relações lexicais são relevantes para a compreensão de fenômenos linguísticos e, em Willians (1976), que existem itens culturalmente relevantes. Mas essa relevância também é produzida sócio-historicamente, logo, por consequência disso, hoje se tornando relevante especialmente por causa do processo de globalização, em que novos (ou a recontextualização/rearticulação de velhos) discursos passaram a ter maior alcance devido às novas temporalidades e espacialidades permitidas pelas novas tecnologias de informação. Descrevendo a ecologia do item sustentabilidade, procuramos adentrar na organização social que cerca o tema no contexto global.
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