"O Aleph" e o estranhamento da linguagem
Palavras-chave:
O Aleph, Borges, Metalinguagem, EstranhamentoResumo
O escritor argentino Jorge Luis Borges é conhecido não somente por seu trabalho artístico, mas também por sua atuação como crítico literário. Dentre seus ensaios críticos destaca-se a discussão da linguagem literária, assim como o tema é frequente em seus contos. O conto "O Aleph", publicado pela primeira vez em coletânea homônima no ano de 1949, é, além de uma obra-prima do autor, uma discussão fantástico-maravilhosa da linguagem literária e suas limitações. A partir das leituras de Freud, Saussure, Monegal, Todorov, dentre outros, podemos encontrar em "O Aleph" a questão da linguagem enquanto representação da realidade, tudo isso de forma estranha, se colocando como personagem de um conflito fantástico. O objetivo deste artigo é apontar como a metalinguagem opera o estranhamento nesse conto e, além disso, como todo o conto se volta a discussão metalinguística, tendo em vista a teoria do estranho de Freud e a teoria dos signos linguísticos de Saussure.Downloads
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