Onde está a LIBRAS?

Onde está a LIBRAS? Uma reflexão sobre a Língua Brasileira de Sinais no cenário da Linguística Aplicada brasileira

Autores

  • Isabelle Lima Souza Universidade Federal de Viçosa
  • Ana Maria Ferreira Barcelos Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL23-v10n3a2016-5

Palavras-chave:

Linguística Aplicada., Ensino e aprendizagem de línguas, LIBRAS

Resumo

O presente artigo visa refletir acerca da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) dentro da Linguística Aplicada no Brasil, através de um mapeamento dos artigos acadêmicos produzidos a respeito dessa língua entre os anos de 2009 a 2014, no intuito de identificar o foco de possíveis trabalhos realizados sobre esse tema. Para isso, realizamos uma pesquisa documental nos periódicos disponíveis no portal da CAPES. Os artigos foram categorizados de acordo com eixos temáticos e foi feita uma correlação desses com as áreas temáticas do Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada (CBLA). Os resultados auxiliam na reflexão acerca da LIBRAS como área de pesquisa, seu desenvolvimento nos últimos cinco anos e os principais desafios para o futuro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002.

BRASIL. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos.

CAVALCANTI, M.; SILVA, I. R. “Já que ele não fala, podia ao menos escrever...” O grafocentrismo naturalizado que insiste em normatizar o surdo. In: Kleiman, A.B.; Cavalcanti, M.C. (Org). Linguística Aplicada: suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

CELANI, M. A. A. Afinal o que é linguística aplicada? In: M.S.Z.P; M.A.A.Celani (Org.). Linguística Aplicada: da aplicação de linguística à linguística transdisciplinar. São Paulo: Educ, 1992, p.15-23.

DINIZ, Débora. Autonomia reprodutiva: um estudo de caso sobre a surdez. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(1):175-181, jan-fev, 2003.

GEDIEL, A. L. Falar com as Mãos e Ouvir com os Olhos? A corporificação dos Sinais e os significados dos corpos para os Surdos de Porto Alegre. (Tese de Doutorado em Antropologia Social). Porto Alegre: UFRGS, 2010.

GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo : Parábola Editorial, 2009.

GIDDENS, A. A transformação da intimidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

LEFFA, V. J. A linguística aplicada e o seu compromisso com a sociedade. Trabalho apresentado no VI Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

MENEZES, V.; SILVA, M. M.; GOMES, I. F. Sessenta anos de Linguística Aplicada: de onde viemos e para onde vamos. In: PEREIRA, R.C.; ROCA, P. Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto, 2009.

MOITA LOPES, L. P. Linguística Aplicada e vida contemporânea: problematização de constructos que tem orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma Linguística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.

SANTOS, B. S. Do pós-moderno ao pós-colonial. E para além de um e de outro. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, mimeo, 2004.

SOARES, D. A. Introdução a linguística aplicada e sua utilidade para a pesquisa em sala de aula de língua estrangeira. Trabalho apresentado no I Simpósio de Estudos Filológicos e Lingüísticos, promovido pelo CiFEFiL e realizado na FFP(UERJ), de 3 a 7 de março de 2008.

SZUNDY, P. T. C.; NICOLAIDES, C. S. A “Ensinagem” de línguas noBrasil sob a perspectiva da linguística aplicada: um paralelo com a história da ALAB. In: GERHARDT, A. F. L. M.; AMORIN, M. A.; CARVALHO, A. M. (orgs). Linguística Aplicada e ensino: Língua e literatura. Campinas: Pontes, 2013.

Downloads

Publicado

26.08.2016

Como Citar

SOUZA, I. L.; BARCELOS, A. M. F. Onde está a LIBRAS? Onde está a LIBRAS? Uma reflexão sobre a Língua Brasileira de Sinais no cenário da Linguística Aplicada brasileira. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 10, n. 3, p. 851–863, 2016. DOI: 10.14393/DL23-v10n3a2016-5. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/31962. Acesso em: 22 jul. 2024.