Por que escrever gramáticas de línguas de sinais emergentes
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL50-v16n2a2022-12Palabras clave:
Gramatização., Línguas de sinais emergentes, Convencionalização, Línguas de sinais institucionalizadasResumen
Discutimos neste artigo as concepções de gramatização de línguas de sinais emergentes no Brasil em relação com a de línguas de sinais institucionalizadas, a Libras. Tomamos o caso de algumas línguas de sinais emergentes e o debate sobre variação e convencionalização em línguas ditas jovens e em línguas de sinais mais consolidadas. Aplicamos para este estudo uma reflexão sobre os procedimentos de descrição, documentação e manutenção linguística sugeridos na produção de gramáticas de referência de línguas sinalizadas. Apresentamos argumentos para o refinamento teórico do conceito de convencionalização a partir do Modelo E-C de Schmid (2020). Como resultados, demonstramos que a gramatização de línguas de sinais emergentes em relação com a gramatização de línguas de sinais institucionalizadas diferencia-se muito mais pelos seus aspectos glotopolíticos e ideológicos do que propriamente linguísticos.
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