Aula de português
uma proposta enunciativa para um ensino reflexivo de gramática
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL51-v16n3a2022-5Palabras clave:
Língua, Gramática, Ensino reflexivo, Teoria das Operações Predicativas e EnunciativasResumen
Este trabalho busca apresentar algumas discussões acerca da relação entre língua e gramática e seu ensino nas aulas de língua materna. Tem-se como objetivo apresentar formas de trabalhar conteúdos gramaticais, abordando um ensino reflexivo. Considera-se a capacidade dos estudantes de refletir sobre o funcionamento da língua, buscando apresentar alternativas para explorar a atividade de linguagem em sala de aula. Autores como Antunes (2003), Bagno (2002) e Travaglia (2006), Franchi (1991) nos auxiliam na discussão sobre o ensino de língua materna. Na perspectiva enunciativa, o estudo da atividade de linguagem é um conceito básico da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE) e será embasado por Culioli (1990), Romero (2019), Rezende (2011). Estes autores veem a linguagem como uma atividade criativa de construção de experiências e que se deve, portanto, buscar desenvolver, em sala de aula, métodos eficientes de exploração da língua sem se deter em elementos classificatórios e regras normativas. Parte-se de uma atividade tradicional realizada em sala de aula e, em seguida, propõe-se formas de trabalhar o mesmo conteúdo proposto na atividade, porém tendo como suporte os autores supracitados. Esse tipo de atividade resulta em um aluno muito mais independente que manipula a língua sem se preocupar em aprender classificações e, em resposta, há um nível de compreensão muito maior bem como um rendimento interessante em termos de participação, aprendizagem e produção.
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ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAGNO, M. A inevitável travessia: da prescrição gramatical à educação linguística. In. BAGNO, M. GAGNÉ, G. STUBBS, M. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2002. p. 13-82
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