Contribuições para uma descrição semântica do verbo "ficar": o que os manuais de Português Língua Estrangeira (PLE) não dizem
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL1-v1n1a2007-6Palabras clave:
Semântica, Verbo 'ficar', Português Língua Estrangeira (PLE), CorpusResumen
Ao tentar descrever os usos e significados do verbo ficar, constatamos que, embora o sentido locativo expresso pela frase 'A PUC fica na Gávea' se encontre constantemente nos manuais de Português Língua Estrangeira, a predicação de sentido locativo está longe de ser a mais usada pelos falantes em geral. Este facto parece levar o falante de outras línguas maternas, aprendendo Português como Segunda Língua ou Língua Estrangeira (PL2/E), a tomar, equivocadamente, a estrutura de sentido locativo como modelo para sistematizar construções do mesmo verbo com diferentes significados. As descrições da língua partem, algumas vezes, de hipóteses intuitivas e da leitura de gramáticas e manuais. Ao confrontar essas hipóteses com resultados de busca e análise de freqüência em corpora, podem revelar-se aspectos inicialmente encobertos. Apresentamos, aqui, a partir de um enfoque semântico-funcional, uma proposta de classificação dos significados mais frequentes das predicações com o verbo ficar, a fim de criar um quadro de referência para contestar os usos que são, normalmente, encontrados nos manuais e gramáticas de PLE. Pretendemos mostrar quais os significados mais frequentes em uso e em que contextos eles ocorrem.
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Derechos de autor 2007 Paulo Osório, Ida Rebelo
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