The sociolinguistic interview as locus of socio-stylistic meanings
macro-sociological categories, local and individual identity
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL39-v13n3a2019-16Keywords:
Sociolinguistic interview, Three waves, Identity and style, Discourse markers, IndexicalityAbstract
This paper aims to: i) propose, in the light of the three waves of the variationist studies (ECKERT, 2012), methodological reconfigurations to analytically deal with social, identity and stylistic informations that emerge from sociolinguistic interviews; and; ii) apply the proposal in the treatment of variable use of discourse markers (DM), arguing about the relationship of these items with macrossociological, local sociocultural and individual categories. Based on a speech data reanalysis of individuals from Florianópolis city, Santa Catarina, Brazil (VALLE, 2001; 2014), it was possible to: i) highligth the information contained in the interviews that allowed the construction of extra-linguistic variables connected with specific demands (of the community and/or of the studied linguistic phenomenon); and ii) show, through DM variable use analysis, how the social meaning moves from the macro-sociological categories to local demographic and sociocultural categories, becoming strongly associated with identity and stylistic aspects.
Downloads
Metrics
References
BASTOS, A. Homenageados com Medalha Aldírio Simões dizem o que é ser manezinho. Diário Catarinense, Florianópolis, 06 jun. 2012. Disponível em: https://www.nsctotal.com.br/noticias/homenageados-com-medalha-aldirio-simoes-dizem-o-que-e-ser-manezinho. Acesso em: 07 jul. 2012.
BECKETT, D. Sociolinguistic individuality in a remnant dialect community. Journal of English linguistics, v. 31, n. 1, p. 3-33, 2003. DOI: https://doi.org/10.1177/0075424202250294
BEECHING, K. La co-variation des marqueurs discursifs bon, c'est-à-dire, enfin, hein, quand même, quoi et si vous voulez: une question d'identité?. Langue française, n. 154, p. 78-93, 2007.
BENTES, A. C.; MARIANO, R. D. A linguagem dos manos: é possível falar sobre um registro popular paulista? In: CEZARIO, M. M.; CUNHA, M. A. F. da (org.). Linguística centrada no uso: uma homenagem a Mário Martelotta. Rio de Janeiro: Mauad, p. 147-161, 2013.
BLAKE, R.; JOSEY, M. The /ay/ diphthong in a Martha’s Vineyard community: what can we say 40 years after Labov? Language in Society, v. 32, n. 4, p. 451-485, 2003. DOI: https://doi.org/10.1017/S0047404503324017
BUCHOLTZ, M. From stance to style: Gender, interaction, and indexicality in mexican immigrant youth slang. In: JAFFE, A. (ed.) Stance: Sociolinguistic Perspectives. New York: Oxford, 2009, p.146-170.
CARRANZA, I. E. La indicidad en la interacción y el contraste entre perspectivas teóricas sobre marcadores discursivos. In: NEGRONI, M. M. G. (ed.) Actas del II Coloquio Internacional Marcadores del discurso en lenguas románicas: un enfoque contrastivo. Buenos Aires: Editorial de la Facultad de Filosofía y Letras Universidad de Buenos Aires, 2012, p. 24-34. e-book.
CLARAMUNT, M. C. Configuração urbana e identidade espacial: estudo de localidades praianas na Ilha de Santa Catarina. 2008. 126 f. Dissertação (Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade) – Programa de Pós-graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
COUPLAND, N. Style: language variation an identity. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
DAL MAGO, D. Quer dizer: percurso de mudança via gramaticalização e discursivização. 2001. 149 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
ECKERT, P. The individual in the semiotic landscape. In: 4th Workshop on Sound Change. University of Edinburgh. Edinburgh, Scotland (U.K.), 2017. Disponível em http://www.lel.ed.ac.uk/wsc/img/inv/Eckert.pdf. Acesso em: 10 maio 2017.
ECKERT, P. Third Wave Variationism. Oxford Handbooks Online, 2016. DOI: 10.1093/oxfordhb/9780199935345.001.0001/oxfordhb-9780199935345-e-27.
ECKERT, P. Three waves of variation study: The emergence of meaning in the study of variation. Annual Review of Anthropology, n. 41, p. 87-100, jun. 2012. DOI: 10.1146/annurev-anthro-092611-145828
ECKERT, P. Three Waves of Variation Study: The emergence of meaning in the study of variation. 2005. Disponível em:
https://pdfs.semanticscholar.org/89d3/de3d9d756fd39cd0b2b1270c309feb4a49a7.pdf . Acesso em: 12 abr. 2017.
ECKERT, P. Style and social meaning. In: ECKERT, P.; RICKFORD, J. R. (ed.). Style and Sociolinguistic Variation. Cambridge: Cambridge University Press, 2001, p. 119-126.
ECKERT, P. Language variation as social practice: The linguistic construction of identity in Belten High. Blackwell: Oxford, 2000.
FANTIN, M. Cidade dividida. Florianópolis: Futura, 2000.
GÖRSKI, E. M.; VALLE, C. R. M. Marcadores em competição no domínio funcional da “requisição de apoio discursivo”. In: CEZARIO, M. M.; CUNHA, M. A. F. da (org.). Linguística centrada no uso: uma homenagem a Mário Martelotta. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013, p. 113-129.
GÖRSKI, E. M.; TAVARES, M. A. O objeto de estudo na interface variação-gramaticalização In: BAGNO, M.; CASSEB-GALVÃO, V.; REZENDE, T. F. (org.). Dinâmicas funcionais da mudança linguística. São Paulo: Parábola. 2017, p. 35-63.
GÖRSKI, E. M.; TAVARES, M. A. Reflexões teórico-metodológicas a respeito de uma interface sociofuncionalista. Revista do GELNE, v.15, n.1/2, p. 79-101, 2013.
GUMPERZ, J. J.; COOK-GUMPERZ, J. Studying language, culture, and society: Sociolinguistics or linguistic anthropology? Journal of Sociolinguistics, v. 12, n. 4, p. 532-545, 2008. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9841.2008.00378.x
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
HERNÁNDEZ-CAMPOY, J. M. Sociolinguistic Styles. John Wiley & Sons, 2016.
HOPPER, P. On some principles in the grammaticalization. In: TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. (Eds.). Approaches to grammaticalization. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 1991. v. 1 e 2, p. 7-35.
KIESLING, S. F. Constructing identity. In: CHAMBERS, J. K.; TRUDGILL, P.; SCHILLING, N. (ed.). The handbook of language variation and change. 2. ed. Cambridge: Blackwell, 2013, p. 448-467.
KUMARAVADIVELU, B. Language teacher education for a global society: A modular model for knowing, analyzing, recognizing, doing, and seeing. New York: Routledge, 2012.
LABOV, W. Principles of linguistic change: internal factors. Oxford: Blackwell, 1994.
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Tradução: M. Bagno; M. M. P. Scherre; C. R. Cardoso. São Paulo: Parábola, 2008 [1972].
LAVANDERA, B. Where does the linguistic variable stop? Language and Society, v. 7, n. 2, p. 171-182, 1978.
MACAULAY, R. You know, it depends. Journal of Pragmatics, v. 34, n. 6, p. 749-767, 2002. DOI: 10.1016/S0378-2166(01)00005-4
MAKONI, S.; MEINHOF, U. Linguística aplicada na África: desconstruindo a noção de língua. In: MOITA LOPES, L. P. da (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006, p. 191-213.
MÜLLER, S. Discourse markers in native and non-native english discourse. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2005.
NÚÑEZ, A. S. M. Los marcadores interrogativos de control de contacto en el corpus PRESEEA de Santiago de Chile. Boletin de Filología, v. 46, n. 2, p. 135-166, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0718-93032011000200006
OS MANEZINHO PIRA. Disponível em: https://www.facebook.com/OsManezinhoPIRA/. Acesso em: 28 fev 2014.
PAGOTTO, E. G. Variação e identidade. 2001. 327 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Univesidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
RAMPTON, B. Continuidade e mudança nas visões de sociedade em linguística aplicada. In: MOITA LOPES, L. P. da (org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006, p. 109-128.
ROLLEMBERG, A. T. V. M. Entrevistas de pesquisa: oportunidades de coconstrução de significados. In: BASTOS, L. Cabral; SANTOS, W. S. (org.). A entrevista na pesquisa qualitativa: perspectivas em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: Quartet, 2013, p. 37-46.
ROMAINE, S. On the problem of syntactic variation and pragmatic meaning in sociolinguistic theory. Folia Linguistica, n. 18, p. 409-439, 1984.
SCHIFFRIN, D. Discourse markers: language, meaning and context. The handbook of discourse analysis. Malden, MA: Blackwell, 2001. p. 54-75.
SCHIFFRIN, D. Discourse markers. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.
SCHILLING, N. Investigating stylistic variation. In: CHAMBERS, J. K.; TRUDGILL, P.; SCHILLING, N. (ed.). The handbook of language variation and change. 2. ed. Cambridge: Blackwell, 2013. p. 327-349.
SEVERO, C. G.; NUNES DE SOUZA, C. M. Identidade e língua na ilha de Santa Catarina: sobre a relação entre o manezinho e o manezês. In: SAVEDRA, M. M. G.; MARTINS, M. A.; HORA, D. da (org.). Identidade social e contexto linguístico no português brasileiro. Rio de Janeiro: Eduerj, 2015, p. 13-36.
SILVA, G. M. de O.; MACEDO, A. Análise sociolinguística de alguns marcadores conversacionais. In: MACEDO, A.; RONCARATI, C.; MOLLICA, M. C. (org.). Variação e discurso. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996, p. 11-49.
SILVERMAN, D. Interpreting qualitative data: methods for analyzing talk, text and interaction. 2 ed. Londres: SAGE, 2001.
TAGLIAMONTE, S. A. Analysing sociolinguistic variation. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
TAVARES, M. A. A gramaticalização de E, AÍ, DAÌ, e ENTÃO: estratificação/ variação e mudança no domínio funcional da sequenciação retroativo-propulsora de informações – um estudo sociofuncionalista. 2003. 286 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
TAVARES, M. A.; GÖRSKI, E. M. Variação e sociofuncionalismo. In: MARTINS, M. A.; ABRAÇADO, J. (orgs.). Mapeamento sociolinguístico do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2015, p. 249-270.
TERKOURAFI, M. The pragmatic variable: toward a procedural interpretation. Language in Society, v. 40, n. 3, p. 343–372. Cambridge: Cambridge University Press, 2011. DOI: https://doi.org/10.1017/S0047404511000212
URBANO, H. Marcadores conversacionais. In: PRETI, D. (org.). Análise de textos orais. 3. ed. São Paulo: Humanitas, 1997, p. 81-101.
VALLE, C. R. M. Multifuncionalidade, mudança e variação de marcadores discursivos derivados de verbos cognitivos: forças semântico-pragmáticas, estilísticas e identitárias em competição. 2014. 415 f. Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
VALLE, C. R. M. Sabe? ~ não tem? ~ entende?: itens de origem verbal em variação como requisitos de apoio discursivo. 2001. 170 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
VALLE, C. R. M.; GÖRSKI, E. M. Por um tratamento multidimensional da variação estilística na entrevista sociolinguística. In: GÖRSKI, E. M.; COELHO, I. L.; NUNES DE SOUZA, C. M. (org.). Variação estilística – reflexões teórico-metodológicas e propostas de análise. Coleção Linguística. v. 3. Florianópolis: Insular, 2014, p. 93-121.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors retain the copyright and waiver the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-ND 4.0), allowing the sharing of work with authorship recognition and preventing its commercial use.
Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.