Elderly identity
ways of identification and discourses of resistance in old age
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL23-v10n3a2016-8Keywords:
Discourse of resistance, Power, Identity, Ways of identification, Old ageAbstract
This article aims to analyze ways of identity resistance in autobiographical discourses of old people. We conceive resistance practices of identity as forms of social action through which hegemonic identities are challenged in the promotion and development of new ways of identification. The discourses of resistance of identity associated with old age are a set of discursive actions by which the way of identifying old people based on youth identity is counteracted. In the scope of resistance, new ways of identifying and being-in-the-world which are characteristic of aging are constructed to old people. From the perspective of Critical Discourse Analysis (CDA) theoretical framework with contributions of Psychoanalysis and foucaultian studies, we search to show the discourses that construct a dissident identification for the old age in the autobiographical chronicles by Rachel de Queiroz and Rubem Alves. In order to do so, we selected six chronicles in which we could find a discourse of resistance to social identification of old people as docile, asexual and decrepit. Besides the critical aspect, the writers are engaged in discourses aiming to transform the way of identifying elderly, especially those which reduce the elderly to a person waiting for death.
Downloads
References
ARENDT, H. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. [Obra original publicada em 1958].
ARENDT, H. Trabalho, obra, ação. Cadernos de Ética e Filosofia Política, v. 7, n. 2, p. 175-201. 2005. [Obra original publicada em 1967].
ALVES, R. As cores do crepúsculo: a estética do envelhecer. Campinas, SP: Papirus, 2001.
ALVES, R. Se eu pudesse viver minha vida novamente... Campinas, SP: Verus, 2004.
ALVES, R. A pior idade. Folha de S. Paulo, São Paulo, 03 fev. 2009a, Cotidiano, p. C2.
ALVES, R. Quando o inverno chegar. Folha de S. Paulo, São Paulo, 03 mar. 2009b, Cotidiano, p. C2.
BAUMAN, Z. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras escolhidas. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. [Obra original publicada em 1936]. v. 1, p. 197-221.
BIRMAN, J. Estilo e modernidade em psicanálise. São Paulo: Editora 34, 1997.
COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
DEBERT, G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: EDUSP, FAPESP, 1999.
DEBERT, G. A antropologia e o estudo dos grupos e das categorias de idade. In: BARROS, M. M. L. (Org.), Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política. 4. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 49-67.
ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: UNB, 2001.
FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: textual analysis for social research. London: Routledge, 2003.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988. v. 1.
FREUD, S. À guisa de introdução ao narcisismo. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Obras psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2004. [Obra original publicada em 1914]. v. 1, p. 95-131.
GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
GREEN, A. Narcisismo de vida, narcisismo de morte. São Paulo: Escuta, 1988.
HELLER, A. El hombre del Renacimiento. Barcelona, Espanha: Ediciones Península, 1980.
KEHL, M. R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009.
KUPERMANN, D. Ousar rir: humor, criação e psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. São Paulo: Cia das Letras, 2007.
LUFT, L. Múltipla escolha. Rio de Janeiro: Record, 2010.
MACIEL, A. Resistência e prática de si em Foucault. Trivium, v. 6, n. 1, p. 1-8, 2014.
MAGALHÃES, I. Discurso, ética e identidade de gênero. In: MAGALHÃES, I.; CORACINI, M. J. F.; GRIGOLETTO, M. (Org.). Práticas Identitárias: língua e discurso. São Carlos: Clara Luz, 2006. p. 71-96.
MUCIDA, A. Escrita de uma memória que não se apaga. São Paulo: Autêntica, 2009.
PESAVENTO, S. Crônica: fronteira da narrativa histórica. História UNISINOS, v. 8, n. 10, p. 61-80. 2004.
QUEIROZ, R. Nunca vi tanto santo junto!. O Estado de São Paulo, São Paulo, 06 ago. 1994, Caderno 2, p. 78.
QUEIROZ, R. De armas na mão pela liberdade. O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 nov. 1995, Caderno 2, p. 112.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
VAN DIJK, T. A. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2008.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors retain the copyright and waiver the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-ND 4.0), allowing the sharing of work with authorship recognition and preventing its commercial use.
Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.