Memória, corpo e território

a insurreição das epistemes indígenas nos movimentos de resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-56

Palavras-chave:

Discurso colonial, Epistemes indígenas, Subjetivação, Corpo, Território

Resumo

Considerando que as formações indígenas se transformam, neste século XXI, com a agência de novos atores em novos campos, buscamos neste estudo, por meio da articulação de operadores teóricos dos estudos do discurso, estabelecendo diálogos entre as obras de Foucault, Guattari e a práxis crítica descolonizadora empenhada por Cusicanqui, problematizar as políticas de subjetivação, de produção do outro no discurso colonial, e como essa sujeição é subvertida nas enunciações de resistência. Para isso, mapearemos as diferentes topografias que emergem nas relações entre corpo e território, na produção de memórias do indigenato, a partir de enunciados recorrentes e dispersos nas produções audiovisuais feitas após a criação do Parque Indígena do Xingu, um recorte temporal que vai de meados da década de 1960 até a contemporaneidade, bem como em publicações na internet e registros de exposições de arte autodenominada indígena.

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Biografia do Autor

Tiago Éric de Abreu, UFU

Doutorando em Estudos Linguísticos (PPGEL/UFU).

Israel de Sá, UFU

Doutor em Linguística (UFSCar). Professos adjunto da Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Letras e Linguística, líder do Grupo Interinstitucional de Estudos de Discursos e Resistência (GEDIR/CNPq) e vice-líder do Laboratório de Estudos Discursivos Foucaultianos (LEDIF/CNPq).

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Publicado

16.11.2023

Como Citar

ABREU, T. Éric de; SÁ, I. de. Memória, corpo e território: a insurreição das epistemes indígenas nos movimentos de resistência. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 17, p. e1756, 2023. DOI: 10.14393/DLv17a2023-56. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/70473. Acesso em: 21 dez. 2024.