Paisagens semióticas e imigração em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL44-v14n4a2020-4Palavras-chave:
Paisagens semióticas, Imigração, Espaço público, São PauloResumo
A dinâmica cultural e econômica da cidade de São Paulo, tanto no passado como no presente, tem como um de seus principais atores a alteridade vinda de outro país: refugiados e imigrantes. Diversos grupos imigrantes imprimem marcas de sua presença no espaço de diferentes bairros. Este trabalho tem por objetivo observar e analisar elementos da presença de imigrantes e refugiados demarcados no espaço público de bairros paulistanos, como, por exemplo, as línguas estrangeiras e o comércio imigrante. É por meio desses elementos que poderemos refletir sobre as dinâmicas da relação entre o local e o global, com sua transformação ou sua negação por meio das instâncias espaciais locais. Como uma espécie de estudo de caso, ainda provisório, examinamos uma rua da comunidade boliviana na cidade de São Paulo. Observamos, inicialmente, como há práticas mistas que se manifestam tanto no uso linguístico como no uso de determinados espaços por essa comunidade. Para fundamentar nossa análise, nos respaldamos no conceito de paisagem semiótica que nos permitirá compreender a presença e a interação entre diferentes linguagens instauradas no espaço público e as transformações ocorridas nos locais para compreendermos as dinâmicas (social, cultural, linguística) presentes na metrópole paulistana.
Downloads
Métricas
Referências
ARANTES, A. A. Paisagens paulistanas: transformações do espaço público. Campinas/São Paulo: Editora UNICAMP/Imprensa Oficial de São Paulo, 2000.
LANDOWSKI, E. Presenças do outro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
LANDOWSKI, E. Regimes de espaço. Galáxia (São Paulo, Online), n. 29, p. 10-27, jun. 2015. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542015122804
LANDOWSKI, E. Aquém ou além das estratégias, a presença contagiosa. Documentos de Estudo do Centro de Pesquisas Sociossemióticas, n. 3. São Paulo: Edições CPS, 2005.
MARRONE, G. Semiótica da cidade: corpos, espaços, tecnologias. Galáxia (São Paulo, Online), n. 29, p. 28-43, jun. 2015. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542015122803
NAGASE, D. Nova cafeteria no Bom Retiro aposta em blend e torrefação próprios. Folha de S. Paulo. São Paulo, 08 jul. 2016. Disponível em: http://guia.folha.uol.com.br/guloseimas/2016/07/10003003-nova-cafeteria-no-bom-retiro-aposta-em-blend-e-torrefacao-proprios.shtml. Acesso em: 08 de jul. 2019.
PEZZINI, I. Spazio pubblico, semiotica e paesaggio. s/d. Disponível em: https://www.academia.edu/11570887/Spazio_pubblico_semiotica_e_paesaggio_-_BISP_ROMA_2013. Acesso em: 23 ago. 2016.
PEZZINI, I. Paisagens semióticas. Caderno de Discussão do Centro de Pesquisas Sociossemióticas (Cd-Rom), 2013.
PEZZINI, I. Nouveaux paysages sémiotiques et changement de la forme urbaine: perspectives de recherche à partir d’une étude sur Rome. Revue Degrés, 2014.
PEZZINI, I.; CERVELLI, P. Semiótica e consumo: espaços, identidades, experiências. Revista Galáxia, São Paulo, 29, n. 13, p. 29-45, jun. 2007.
SEDDA, F. Raízes, histórias e horizontes políticos do glocal. In: BUENO, A. M. ; FULANETI, O. N. (org.). Linguagem e política: estratégias, valores, interações e paixões. São Paulo: Contexto, 2013.
SIMÕES, J. A. de V. De várias malhas se entretece a rede global. Diferenciação cultural, sociedade em rede e internet. In: CARMO, R. M. do; MELO, D.; BLANES, R. L. (org.). A globalização no divã. Lisboa: Tinta-da-China, 2008.
TRIVINHO, E. (org.). A condição glocal: configurações tecnoculturais, sociopolíticas e econômico-financeiras na civilização mediática avançada. São Paulo: Annablume, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.