Estudos identitários e formação crítica de professores (as) de línguas
decolonizando práticas e enfrentando desafios
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL43-v14n3a2020-6Palavras-chave:
Estudos identitários, Formação crítica de professores/as, DecolonialidadeResumo
Neste artigo, propomos e discutimos a inserção dos estudos identitários nos currículos de formação de professores/as de línguas. Partimos de uma compreensão de linguagem como prática social e identidades como construção (BLOMMAERT, 2005; HALL, 2014; NORTON; TOOHEY, 2001). Esta pesquisa qualitativa e interpretativista (MOITA LOPES, 1994), feita com professores/as em formação, discute como os estudos identitários, em uma perspectiva pós-estruturalista, podem ser relevantes para decolonizar práticas de ensino de línguas e de formação docente. Mostramos, em nossas discussões, que os estudos identitários na formação docente abrem espaço para desnaturalizar identidades, questionar e decolonizar discursos dos livros didáticos e para entender o ensino de línguas como uma possibilidade de formação cidadã crítica. Contudo, foram apontados desafios relativos à complexidade das questões contemporâneas, ao tempo em sala de aula e ao nível linguístico dos/as alunos/as.
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