Expressividade na escrita escolar

ensino/aprendizagem da língua viva

Autores

  • Sirleide de Almeida Lima Possui graduação em Letras - Licenciatura em Português (2009) e Mestre em Estudos Linguísticos (2013) pela Universidade Federal de Goiás. Foi professora substituta - CEPAE - UFG da Universidade Federal de Goiás. Atua principalmente nos seguintes temas: análise do discurso, leitura, escrita e ensino.
  • Sinval Martins de Sousa Filho Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL35-v12n3a2018-11

Palavras-chave:

Língua materna, Enunciado concreto, Expressividade, Gênero poético

Resumo

Neste artigo, analisamos a expressividade de textos escolares produzidos em oficina de poesia e averiguamos marcas linguístico-discursivas em montagens e desmontagens de arranjos lexicogramaticais. A proposta da oficina propiciou aos jovens discussões sobre diferentes gêneros discursivos; especialmente, dos textos ligados aos gêneros poéticos que permitem reflexões sobre a língua e um trabalho com recursos expressivos que se concretizam de maneira singular. Inscritos nos pressupostos filosófico-linguísticos de Bakhtin, discutimos qual repercussão a definição de língua como objeto dos estudos linguísticos e a necessidade de sistematização epistemológica têm nos valores que recaem sobre as reflexões dos procedimentos didático-metodológicos no ensino de língua materna. O aporte metodológico centra-se no estudo de caso e nas postulações metodológicas de Bakhtin para o estudo de enunciados. Os resultados permitem-nos considerar que a produção escrita articulada a um processo de interação verbal melhora a proficiência escritora e os graus de adequação discursiva dos alunos.

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Biografia do Autor

Sirleide de Almeida Lima, Possui graduação em Letras - Licenciatura em Português (2009) e Mestre em Estudos Linguísticos (2013) pela Universidade Federal de Goiás. Foi professora substituta - CEPAE - UFG da Universidade Federal de Goiás. Atua principalmente nos seguintes temas: análise do discurso, leitura, escrita e ensino.

Mestre em Estudos Linguísticos

Sinval Martins de Sousa Filho, Universidade Federal de Goiás

Professor Associado (DE) na Faculdade de Letras - Universidade Federal de Goiás, onde atua na Graduação (Licenciatura em Língua Portuguesa e Bacharelado em Linguística) e na Pós-graduação (Estudos Linguísticos), é Pós-Doutor em Psicolinguística (UnB), Mestre e Doutor em Letras e Linguística (UFG/Unicamp). Foi consultor/professor da Secretaria da Educação do Estado do Tocantins e Formador Nacional e Consultor do Ministério da Educação - MEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Língua Portuguesa, Linguística e formação inicial e continuada de professores. Tem atuado principalmente nas seguintes áreas temáticas: língua portuguesa, língua xerente, educação intercultural, educação bilíngue, gêneros textuais/discursivos e análise linguística, letramento, léxico e sintaxe, . De outubro de 2008 a outubro de 2010, atuou como coordenador de Estágio - Licenciatura em Língua Portuguesa da Faculdade de Letras/UFG. De março de 2010 a abril de 2012 foi coordenador do Subprojeto Letras: Português - PIBID/CAPES-UFG. Atualmente, é líder, juntamente com Silvia L. B. Braggio, do grupo de pesquisa Grupo de Educação e Língua Indígena da Universidade Federal de Goiás/CNPq e também é líder do projeto Leitura e escrita: ações de mediação pedagógica. Participa como pesquisador dos projetos de pesquisa 'Projeto Línguas Indígenas Ameaçadas: Documentação (descrição e análise) e Tipologia Sociolinguísticas ( CNPq ? processo n. 501337/2003-2), iniciado em agosto de 2003, coordenado pela profa. Silvia L. B. Braggio e Rede de Estudos da Língua Portuguesa ao Redor do Mundo, coordenado pela profa. Vânia Casseb. Coordena o projeto de pesquisa Aquisição da língua Xerente. Foi subcoordenador do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da UFG e conselheiro do Museu Antropológico/UFG, no período de 2014 a 2017.

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Publicado

21.09.2018

Como Citar

LIMA, S. de A.; SOUSA FILHO, S. M. de. Expressividade na escrita escolar: ensino/aprendizagem da língua viva. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 12, n. 3, p. 1662–1698, 2018. DOI: 10.14393/DL35-v12n3a2018-11. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/40641. Acesso em: 23 dez. 2024.