Análise de experiências em português como segunda língua a partir de uma perspectiva interseccional
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL34-v12n2a2018-16Palavras-chave:
Experiências, Interseccionalidade, Português como segunda línguaResumo
Este estudo de caso qualitativo se centra sobre os conceitos de experiências e interseccionalidade para analisar a relação entre uma intercambista e a língua portuguesa. Este artigo utiliza o paradigma indiciário para analisar os dados coletados pelas entrevistas semiestruturadas. Os resultados do estudo revelaram que as experiências têm a ver com as relações, dinâmicas e circunstâncias vivenciadas por uma biografia inscrita em um corpo físico que não pode ser negligenciado. É possível que experiências vividas, no entrecruzamento dos vetores de opressão, engendrem emoções que afetem a aprendizagem. Por isso, sugere-se uma agenda investigativa em Linguística Aplicada compromissada socialmente.Downloads
Métricas
Referências
ANZALDÚA, G. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF, Niterói, N. 39, p. 305-318, 2. sem. 2009.
BORGES, T. R. S. Por um sentir crítico: um olhar feminista interseccional sobre a socioconstrução de identidades sociais de gênero, raça/etnia e classe de professoras de línguas. Rio de Janeiro: Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2017, 232f. Dissertação de metrado.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, ano 10, Florianópolis, p. 171-195. 2002.
COLLINS, P. H. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. Jan/Jun., 2017. V. 5, nº1, 2017.
DAMINOVIC, M. C. O linguista aplicado: de um aplicador de saberes a ativista político. Revista Linguagem & Ensino. Pelotas, v. 8, n. 2, p. 181-196, jul. / dez. 2005.
GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. Tradução de Federico Carotti. São Paulo: Cia das letras, 1989.
hooks, b. Linguagem: ensinar novas paisagens/novas linguagens. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, set. / dez. 2008.
KOCH, I. G. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1998.
JUNG, N. M; SEMECHECHEM, J. A. Eventos religiosos e suas práticas de letramento em comunidades multilíngues/multiculturais. Fórum Linguístico (UFSC. Impresso), v. 6, p. 17-37, 2009.
LACERDA, H. C. O desenho da percepção afetiva: o caso da Vila Telebrasília-DF. 207 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília. Brasília, 2011.
LEFFA, V. J. Pra que estudar inglês, profe?: Auto-exclusão em língua-estrangeira. Claritas, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 47-65, maio 2007.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. Falar, Fazer, Sentir, Vir a ser: Ansiedade e Identidade no processo de aprendizagem de LE. In: MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. (org.). Afetividade e Emoções no Ensino/Aprendizagem de Línguas: Múltiplos Olhares. Campinas: Pontes Editores, 2011.
MICCOLI, L. A experiência na linguística aplicada ao ensino de línguas estrangeiras: levantamento, conceituação, referências e implicações para pesquisa. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 7, n. 1, p. 208-248, 2006.
______. Experiências de estudantes em processo de aprendizagem de língua inglesa: por mais transparência. Revista de Estudos da Linguagem, Belo Horizonte, v. 15, n. 1, p. 197-224, jan./jun. 2007. https://doi.org/10.17851/2237-2083.15.1.197-224
______. Ensino e aprendizagem de inglês: experiências, desafios e possibilidades. Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.
MOITA LOPES, L. P. Da Aplicação da Linguística à Linguística Aplicada Indisciplinar. In: PEREIRA, R. C.; ROCA, P. (Org.). Linguística Aplicada: um caminho de diferentes acessos. São Paulo Contexto, 2011, p. 11-24.
NORTON-PEIRCE, B. Social identity, investiment, and language learning. TESOL Quaterly, n. 29, v. 1, p. 9-31, 1995. https://doi.org/10.2307/3587803
NORTON, B. Identity and Language Learning: Gender, Ethnicity and Educational Change. Longman Pearson Education, Harlow, England, 2000.
OKIN, S. M. Gênero, o público e o privado. Revista Estudos Feministas, n. 16, vol. 2, 2008; p. 305-332. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000200002
RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, D. do N. e. 'A propósito de Linguística Aplicada' 30 anos depois: quatro truísmos correntes e quatro desafios. DELTA, São Paulo, v. 31, n. spe, p. 349-376, Ago. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.