As construções existenciais com ter e haver: o que tem na fala e o que há na escrita

Autores

  • Elyne Vitório Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

construções existenciais, língua falada, língua escrita

Resumo

Neste estudo, focalizamos a variação dos verbos ter e haver em construções existenciais em dados de fala culta e escrita acadêmica, com o intuito de observar como essas variantes se comportam nessas modalidades de uso da língua. Para descrição e análise dos dados, utilizamos a Teoria da Variação e Mudança (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006[1968]; LABOV, 2008[1972]), associada a estudos linguísticos sobre as construções existenciais no português brasileiro (AVELAR; CALLOU, 2007; AVERLAR, 2006a, b). Os resultados mostram que, na língua falada, ter é o verbo existencial canônico, mas, na língua escrita, haver é o existencial selecionado. Também verificamos que a preferência pelo uso de ter tende a favorecer o uso de construções existenciais com ter pessoal tanto na língua falada quanto na língua escrita.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Downloads

Publicado

20.12.2013

Como Citar

VITÓRIO, E. As construções existenciais com ter e haver: o que tem na fala e o que há na escrita. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 7, n. 2, p. 71–89, 2013. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/23165. Acesso em: 22 jul. 2024.