O processo de gramaticalização do verbo IR no português brasileiro: um estudo diacrônico
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL12-v6n1a2012-20Palavras-chave:
Verbo IR, Gramaticalização, Forma lexical, Forma gramatical, DiacroniaResumo
Esta pesquisa, em uma perspectiva diacrônica, verifica o estágio do processo de gramaticalização do verbo IR no português brasileiro. Para a realização deste trabalho, partimos do quadro teórico proposto por Hopper & Traugott (1993) e Heine et al. (1991) sobre a gramaticalização, assim como a metodologia desenvolvida por Vianna (2000) e Vitral (2006), buscando depreender o estatuto morfossintático desse verbo. A proposta metodológica consiste nos cálculos de frequência que funcionam como um mecanismo capaz de comparar o comportamento de determinados elementos em funções gramaticais e lexicais, ou seja, a análise da frequência de um item, em suas funções, sejam elas lexicais, sejam elas gramaticais, permitindo-nos identificar, quantativamente, processos de gramaticalização. Para a formação do corpus, seguimos uma metodologia que privilegia textos de gêneros similares entre os séculos XVIII, XX e XXI. Nosso intuito é, portanto, determinar em que estágios da língua, sejam eles anteriores, sejam contemporâneos, as perífrases verbais, formadas com verbo IR, tornaram-semais frequentes, retomando a questão da instabilidade d formação do futuro, constatando que a língua é um mecanismo auto-regulador, constituindo-se em um processo contínuo e ininterrupto.Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.