Abordagem da linguagem na doença de Alzheimer: estudo sobre panorama brasileiro de pesquisas
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL12-v6n1a2012-3Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Linguagem, LinguísticaResumo
A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por prejuízo irreversível da memória e por alterações cognitivas e comportamentais que interferem nas práticas sociais cotidianas. O comprometimento da linguagem na DA ocorre nos três estágios da neurodegenerescência, se traduzindo, na forma leve, por alterações nos aspectos semântico-lexicais-pragmáticos, na forma moderada, por alterações fonológicas, sintáticas e morfológicas, e, na forma severa, por prejuízo em todas as habilidades lingüísticas, levando o sujeito, muitas vezes, ao mutismo. Considerando que a linguagem é uma das funções cognitivas significativamente afetadas na DA, este artigo pretende investigar as abordagens acadêmico-científicas brasileiras sobre a linguagem em tal doença. Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico sistemático nos portais de periódicos Capes e Scielo, além do Google Acadêmico, utilizando-se como termos de busca os vocábulos linguagem e Alzheimer em conjunto. Os estudos encontrados foram analisados e classificados conforme pertencimento à área do conhecimento, perspectiva subjacente de linguagem e teoria lingüística empregada. O levantamento bibliográfico realizado indica baixo número de estudos sobre linguagem na DA no Brasil, predominância da Linguística em tais pesquisas, prevalência da perspectiva estrutural de linguagem e escasso emprego de teorias lingüísticas nas análises dos dados.Downloads
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