Dendeicultura e descampesinização na Amazônia paraense
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91723628Palavras-chave:
Amazônia, Camponês, Território, Espaço agrário, DendêResumo
A dendeicultura na Amazônia paraense constitui um dos momentos mais enigmáticos de reprodução do capital no espaço agrário, posto que reedita fatos e discursos típicos do ufanismo da década de 1970, que proclamavam a Amazônia como fronteira agrícola, produtora de alimentos e assim atraía o capital financeiro de bancos e mesmo multinacionais para o meio rural. Indicamos alguns componentes dessa nova situação geográfica que se desenha no espaço agrário amazônico. Expomos, em largos traços, uma tendência que visualizamos no horizonte regional onde o evento da dendeicultura aporta, quais sejam, a descamponeização, isto é, a formação de um campo sem camponeses, posto que estes se metamorfoseiam, paulatinamente, em trabalhadores para o capital, seja como assalariados das empresas ou mesmo associando-se aos projetos de agricultura familiar. Para tanto, sustentamo-nos em dados de pesquisas sobre e na microrregião de Tomé-Açu, composta pelos municípios de Acará, Concórdia do Pará, Moju, Tailândia e Tomé-Açu, realizada pelo Grupo de Pesquisa Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia, o qual coordenamos.Downloads
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Publicado
06-05-2014
Como Citar
NAHUM, J. S.; BASTOS, C. dos S. Dendeicultura e descampesinização na Amazônia paraense. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 9, n. 17 Abr., p. 469–485, 2014. DOI: 10.14393/RCT91723628. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/23628. Acesso em: 13 nov. 2024.
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Artigos
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