De ribeirinha a quilombola: dinâmica territorial de comunidades rurais na Amazônia paraense
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT61213470Palavras-chave:
Modo de vida, Ribeirinhos, Quilombola, Comunidades, TerritórioResumo
Analisamos a demarcação das terras remanescentes de quilombo enfocando as comunidades rurais das Ilhas de Abaetetuba, no município de Abaetetuba. Partimos da hipótese que a demarcação das terras remanescentes de quilombo é uma conquista, forjada em séculos de resistência e enfrentamento da dinâmica socioeconômica e de políticas de estado que condenam à extinção gêneros de vida quilombola, ribeirinho, camponês, indígenas, dentre outros, que usam a terra como bem comum, cultivado e cultuado pela comunidade. Ressaltamos que a conquista da posse da terra pelas comunidades rurais não altera os traços do modo de vida das comunidades ribeirinhas e quilombola, por exemplo, a dependência que a atividade oleira tem dos agentes atravessadores, bem como a ameaça que a expansão da dendeicultura sobre esse território. O artigo divide-se em três partes, além da introdução e conclusão. Na primeira discutimos os usos da terra em comunidades ribeirinhas de Abaetetuba; na segunda analisamos refletimos sobre o processo que culminou com a titulação da área quilombola; finalmente expomos alguns pontos sobre as ameaças às Comunidades Remanescentes de Quilombo.Downloads
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Publicado
09.08.2011
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Artigos
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Como Citar
NAHUM, João Santos. De ribeirinha a quilombola: dinâmica territorial de comunidades rurais na Amazônia paraense . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 6, n. 12 Ago., p. 79–103, 2011. DOI: 10.14393/RCT61213470. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/13470. Acesso em: 15 maio. 2025.